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Produção industrial com variação homóloga de 0,5% em março

O índice de produção industrial registou uma variação homóloga de 0,5% em março de 2022, indica o INE. Excluindo o agrupamento da energia, esta variação homóloga teria sido de 1,6%.

Quatro em cada dez trabalhadores efetivamente despedidos no primeiro trimestre deste ano vêm das indústrias transformadoras.
Ricardo Meireles
03 de Maio de 2022 às 11:38
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O índice de produção industrial cresceu 0,5% em termos homólogos em março, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira. Face a fevereiro, estes dados registam uma diferença de 4,6 pontos percentuais. 


O INE nota que esta recuperação do índice se deve sobretudo ao agrupamento de energia, sem o qual o índice registou uma variação de 1,6%. 


Na variação homóloga, o agrupamento de bens Intermédios apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total, na ordem de 1,2 pontos percentuais, originado por uma taxa de variação de 3,5% (2,7% no mês anterior). 


Já o agrupamento de bens de consumo contribuiu com 1 ponto percentual, abrandando na variação homóloga de 7,9% em fevereiro para 3,1% no mês em análise. 


Os agrupamentos de bens de investimento e de energia apresentaram contributos negativos neste mês em análise, com uma variação de 0,9 p.p, devido às taxas de variação de -6% e de -4,6%, com o INE ainda a destacar a recuperação da energia, que tinha contraído 32,5% em fevereiro. Ainda neste tema, o INE refere que a "recuperação se deveu fundamentalmente à produção de eletricidade, seja pelo forte crescimento da eólica e térmica, seja pela recuperação da hídrica, embora mantendo-se com variação homóloga negativa". 


Na variação mensal, o índice de produção industrial registou uma variação mensal de 4,3% em março, que compara com os 0,8% do mês anterior. O agrupamento de energia deu um contributo decisivo para a variação do índice total (4,4 p.p.), originado por uma taxa de variação de 31% (-13,9% no mês anterior). 


Comparando com o mês anterior, o agrupamento de bens de consumo passou de uma variação mensal de 5,3%, em fevereiro, para 1,7% em março, contribuindo com 0,6 p.p.. Já os agrupamentos de bens Intermédios e de bens de investimento contribuíram ambos com -0,3 p.p., em resultado de taxas de variação de -0,9% e de -2,2%, respetivamente (2,2% e 3,8% no mês precedente, pela mesma ordem).


Concluído o mês de março e, consequentemente, o primeiro trimestre do ano, já é possível fazer comparações com o mesmo período de 2021 Aqui o INE refere que o índice agregado diminuiu 2,3% em termos homólogos.

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