Notícia
PIB de 2018 da Zona Euro fica aquém da meta de Bruxelas e dificulta 2019
No ano passado, a economia do euro cresceu ao ritmo mais lento desde 2014, ficando abaixo da meta da Comissão Europeia. A travagem sentiu-se principalmente no segundo semestre, o que pode tramar o arranque de 2019.
O PIB da Zona Euro cresceu 1,8% em 2018, em termos homólogos. Este é o pior registo desde 2014 (1,4%), ano que marca o início da recuperação económica europeia. Este número consta da primeira estimativa do Eurostat, que foi divulgada esta quinta-feira, 31 de janeiro, mas a confirmar-se fica aquém da meta de Bruxelas.
A Comissão Europeia - que é frequentemente acusada de ser conservadora nas suas previsões - chegou a prever no ano passado que a economia podia vir a crescer 2,3%, próximo dos 2,4% registados em 2017 que foram o maior crescimento numa década. Contudo, Bruxelas viria a rever em baixa para 2,1% no outono de 2018, quando já eram visíveis alguns sinais de desaceleração da economia europeia.
No entanto, a realidade trouxe ainda piores notícias para as instituições europeias. A economia da Zona Euro travou ainda mais no quarto trimestre (1,2%, em termos homólogos), em vez de registar a aceleração necessária para que a meta fosse cumprida. Foi o segundo semestre a colocar em causa a previsão de Bruxelas uma vez que no primeiro semestre os dados indicavam que era possível chegar à meta.
É preciso recuar à primavera de 2017, altura em que a recuperação económica ainda era branda, para encontrar uma previsão da Comissão Europeia para 2018 igual a 1,8%. Depois o otimismo aumentou com o desempenho económico em 2017, mas um ano depois a Zona Euro volta a desapontar.
Esta travagem a fundo da economia no segundo semestre de 2018 aconteceu por vários fatores: a quebra do setor automóvel na Alemanha, o efeito dos coletes amarelos em França, a incerteza à volta da dívida italiana e ainda a desaceleração do comércio mundial devido às tensões entre os EUA e a China.
O conjunto dos países da União Europeia também travou, mas cresceu ligeiramente mais do que a Zona Euro: o PIB da UE subiu 1,9% em 2018. No caso da média dos 28 Estados-membros, este também é o crescimento económico anual mais baixo desde 2014 (1,8%).
Os dados por países, incluindo Portugal, que permitem fazer comparações só estarão disponíveis na segunda estimativa a ser divulgada pelo Eurostat a 14 de fevereiro. Contudo, alguns gabinetes de estatísticas dos Estados-membros já divulgaram a estimativa rápida para o seu país.
É o caso da Itália, que entrou oficialmente em recessão ao registar uma contração pelo segundo trimestre consecutivo. Já no caso de Espanha, a economia acelerou no final de 2018, tendo fechado o ano com um crescimento de 2,5%.
Ainda assim, em termos agregados, o arranque deste ano começa já difícil para a Zona Euro. Nas últimas projeções económicas, Bruxelas esperava que o PIB crescesse 1,9% em 2019, mas tinha como base um crescimento de 2,1% em 2018. Com um ponto de partida mais baixo, confirma-se que 2019 deverá ser um ano difícil para a economia do euro.
A Comissão Europeia - que é frequentemente acusada de ser conservadora nas suas previsões - chegou a prever no ano passado que a economia podia vir a crescer 2,3%, próximo dos 2,4% registados em 2017 que foram o maior crescimento numa década. Contudo, Bruxelas viria a rever em baixa para 2,1% no outono de 2018, quando já eram visíveis alguns sinais de desaceleração da economia europeia.
É preciso recuar à primavera de 2017, altura em que a recuperação económica ainda era branda, para encontrar uma previsão da Comissão Europeia para 2018 igual a 1,8%. Depois o otimismo aumentou com o desempenho económico em 2017, mas um ano depois a Zona Euro volta a desapontar.
Esta travagem a fundo da economia no segundo semestre de 2018 aconteceu por vários fatores: a quebra do setor automóvel na Alemanha, o efeito dos coletes amarelos em França, a incerteza à volta da dívida italiana e ainda a desaceleração do comércio mundial devido às tensões entre os EUA e a China.
O conjunto dos países da União Europeia também travou, mas cresceu ligeiramente mais do que a Zona Euro: o PIB da UE subiu 1,9% em 2018. No caso da média dos 28 Estados-membros, este também é o crescimento económico anual mais baixo desde 2014 (1,8%).
Os dados por países, incluindo Portugal, que permitem fazer comparações só estarão disponíveis na segunda estimativa a ser divulgada pelo Eurostat a 14 de fevereiro. Contudo, alguns gabinetes de estatísticas dos Estados-membros já divulgaram a estimativa rápida para o seu país.
É o caso da Itália, que entrou oficialmente em recessão ao registar uma contração pelo segundo trimestre consecutivo. Já no caso de Espanha, a economia acelerou no final de 2018, tendo fechado o ano com um crescimento de 2,5%.
Ainda assim, em termos agregados, o arranque deste ano começa já difícil para a Zona Euro. Nas últimas projeções económicas, Bruxelas esperava que o PIB crescesse 1,9% em 2019, mas tinha como base um crescimento de 2,1% em 2018. Com um ponto de partida mais baixo, confirma-se que 2019 deverá ser um ano difícil para a economia do euro.