Notícia
Michel Sapin substitui Macron no ministério da Economia em França
O ministro das Finanças, Michel Sapin, acumulará também a pasta da Economia com a saída do actual titular. O pedido de demissão de Macron já foi aceite pelo Presidente francês, François Hollande.
O Presidente da República francês, François Hollande, aceitou esta terça-feira, 30 de Agosto, a demissão de Emmanuel Macron do cargo de ministro da Economia. A confirmação foi dada pelo próprio palácio do Eliseu, confirmando a notícia desta manhã avançada pela imprensa francesa.
Em comunicado, a Presidência informa que Macron apresentou a sua demissão "para se dedicar totalmente ao seu movimento político." Em Abril, o até aqui ministro criou o movimento "En Marche" ("Em Marcha", na tradução directa em português) que é visto como a antecâmara de uma possível candidatura de Macron às eleições presidenciais em França no ano que vem.
A nota confirma ainda a informação já avançada pelo jornal Le Figaro, de que será o actual ministro das Finanças, Michel Sapin, a assumir o cargo da Economia, acumulando as duas pastas.
Além de Macron, o executivo francês registou mais uma baixa: a ministra do Ultramar, George Pau-Langevin, sai e é substituída por Ericka Bareigts, até aqui secretária de Estado adjunta do primeiro-ministro. A decisão de saída foi motivada por "razões pessoais".
Nos últimos meses tinham sido tornadas públicas tensões entre Emmanuel Macron, o primeiro-ministro e o Presidente da República.
(Notícia actualizada às 17:52 com mais informação)
Em comunicado, a Presidência informa que Macron apresentou a sua demissão "para se dedicar totalmente ao seu movimento político." Em Abril, o até aqui ministro criou o movimento "En Marche" ("Em Marcha", na tradução directa em português) que é visto como a antecâmara de uma possível candidatura de Macron às eleições presidenciais em França no ano que vem.
Além de Macron, o executivo francês registou mais uma baixa: a ministra do Ultramar, George Pau-Langevin, sai e é substituída por Ericka Bareigts, até aqui secretária de Estado adjunta do primeiro-ministro. A decisão de saída foi motivada por "razões pessoais".
Nos últimos meses tinham sido tornadas públicas tensões entre Emmanuel Macron, o primeiro-ministro e o Presidente da República.
"O Presidente estabeleceu regras muito claras, que foram recordadas no 14 de Julho [feriado nacional], em relação à coerência e à eficácia da acção governamental. E como Emmanuel Macron se que dedicar por inteiro ao seu movimento político, não podia cumprir com essas regras. Por isso se demitiu," disse ao Le Figaro fonte próxima do ex-ministro.
Ao final da tarde, em declarações à imprensa, Macron disse-se "determinado a fazer tudo para que os nossos valores, ideias e acções possam transformar França já a partir do próximo ano."
Banqueiro de investimento, Macron foi assessor económico de Hollande antes de ocupar a pasta da Economia no Governo Valls.
Ao final da tarde, em declarações à imprensa, Macron disse-se "determinado a fazer tudo para que os nossos valores, ideias e acções possam transformar França já a partir do próximo ano."
Banqueiro de investimento, Macron foi assessor económico de Hollande antes de ocupar a pasta da Economia no Governo Valls.
(Notícia actualizada às 17:52 com mais informação)