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Líder do Syriza defende novo perdão da dívida grega e suspensão do pagamento dos juros dos resgates

Alexis Tsipras afirmou que a austeridade leva a Grécia a um círculo vicioso de empréstimos. O líder da esquerda radical defende que o país ponha fim ao acordo com os credores internacionais.

16 de Setembro de 2013 às 09:17
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O líder do Syriza, Alexis Tsipras, afirmou, no último domingo, que a Grécia precisa de um novo perdão da dívida. Também o pagamento de juros dos empréstimos que o país contraiu junto dos credores internacionais dever ser suspenso, na opinião do dirigente da esquerda radical grega.

 

Caso o Syriza suba ao poder, Tsipras garante que cancelará todos os acordos de privatização, nacionalizará os bancos e reintegrará todos os trabalhadores que perderam os empregos de forma inconstitucional. As declarações do líder do principal partido da oposição grego, citadas pela agência Bloomberg, foram proferidas em Thessaloniki à Mega TV.

 

Sobre as medidas de austeridade defendidas por Angela Merkel, Alexis Tsipras disse que levam a um círculo vicioso, em que a um empréstimo se segue mais um e que um novo empréstimo significa mais austeridade.

 

Apesar do primeiro-ministro Antonis Samaras ter já assegurado que não ocorrerão eleições antecipadas na Grécia, o líder da esquerda radical afirma que a revolta da sociedade acabará por fazer cair a coligação governamental. No Executivo grego estão, na actualidade, a Nova Democracia e o Pasok, depois da Esquerda Democrática ter abandonado a coligação, em Junho. Tsipras acrescentou ainda que se as eleições se realizassem no próximo domingo, 22 de Setembro, o Syriza sairia vencedor.

 

No mesmo dia em que reiterou que a Alemanha tem uma obrigação histórica de pagar à Grécia o empréstimo concedido na segunda guerra mundial, Alexis Tsipras afirmou que “nenhum país com uma recessão tão profunda pode atingir um excedente orçamental”. Isto depois do ministro das Finanças, Christos Staikouras, ter afirmado que a possibilidade de a Grécia atingir um excedente orçamental em 2013 é realista.

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