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Kiev bombardeada pela oitava vez este mês após périplo de Zelensky pela Europa

O novo ataque foi descrito como "excecional em densidade", mas todos os "18 mísseis" lançados pelos russos foram detetados e destruídos. Ataque aconteceu depois de o presidente ucraniano ter concluído um períplo por algumas das principais economias europeias, com visitas a Roma, Berlim, Paris e Londres.

Valentyn Ogirenko/Reuters
16 de Maio de 2023 às 09:21
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Kiev, a capital da Ucrânia, foi bombardeada na madrugada desta terça-feira pela oitava vez durante este mês de maio. O novo ataque foi descrito como "excecional em densidade", com um elevado número de mísseis lançados num curto espaço de tempo, apesar de a maioria dos mísseis ter sido destruído antes de atingir os alvos.

Valeriy Zaluzhnyi, responsável das forças armadas ucranianas, garante que a Ucrânia destruiu todos os "18 mísseis de vários tipos" lançados pelos russos durante a madrugada, por "terra, mar e ar". Desses 18 mísseis lançados pela Rússia, seis eram mísseis balísticos Kinzhal, nove mísseis de cruzeiro Kalibr e três mísseis terrestres Iskander.

Por enquanto, ainda não se sabe quantos objetos caíram sobre a cidade e se algum deles conseguiu atingir o alvo. Há relato de que o ataque terá culminado com, pelo menos, três feridos do lado ucraniano.

O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, garantiu, numa mensagem publicada no Telegram, que alguns dos detritos caíram sobre o jardim zoológico da capital ucraniana, mas que nenhum dos trabalhadores ou animais ficou ferido. "Hoje, como de costume, o jardim zoológico abre às 10:00 para visitas. Venha-se acalmar e apoiar os moradores do zoo de Kiev", escreveu Vitali Klitschko.


O ataque aconteceu depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter concluído um períplo por algumas das principais economias europeias, com visitas a Roma, Berlim, Paris e Londres, nos últimos três dias. Durante a viagem, apelou novamente ao envio de mais armas para que a Ucrânia se possa defender no terreno dos ataques russos.

Do outro lado da barricada, os russos indicam que "o inimigo intensificou os bombardeamentos nos vilarejos". "Tudo ficará bem; com prédios e estruturas sabemos o que fazer, mas, quando os civis ficam feridos e morrem, é sempre muito difícil", terá referido o líder da administração regional de Donetsk, Denis Pushilin, citado pelo "The Guardian".

Os líderes europeus estão esta terça-feira reunidos em Reiquiavique, para participar na Cimeira do Conselho da Europa, que tem como tema principal a paz na Europa. À entrada, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que a Ucrânia "tem legitimidade para definir os termos e o momento para sentar-se à mesa e negociar a paz", tendo em conta que é "a vítima da agressão" russa.
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