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Taxa de desemprego sobe para 12,4% no primeiro trimestre

A taxa de desemprego ficou nos 12,4% no primeiro trimestre do ano, o que representa um ligeiro agravamento de 0,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior e fica mais ou menos em linha com os valores mensais já conhecidos.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Maio de 2016 às 11:03
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Segundo os dados publicados na manhã desta quarta-feira, 11 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), existiam 640,2 mil pessoas desempregadas nos primeiros três meses deste ano, o que representa um aumento de 6,3 mil (mais 1%) em relação ao trimestre precedente.

 

Este agravamento foi motivado essencialmente por alguns segmentos populacionais destacados pelo INE: homens (mais cinco mil pessoas desempregadas), quem tem entre 25 e 34 anos (mais 18,8 mil), quem tem escolaridade superior (5,6 mil), provenientes da indústria e construção (10,8 mil) e serviços (10,4 mil) e à procura de emprego há menos de um ano (21,9 mil).

A taxa de desemprego é a mais elevada desde o primeiro trimestre de 2015, quando atingia os 13,7%, tendo registado uma quebra acentuada nos três meses seguintes para 11,9%, estagnando no terceiro trimestre e agravando-se para 12,2% no último trimestre do ano.

 

De referir que este valor de 12,4% fica acima dos 12,2% que os números mensais do INE pareciam apontar. No entanto, esta taxa trimestral não está ajustada à sazonalidade e diz respeito a todas as pessoas com mais de 15 anos (os valores mensais olham para o subgrupo dos 15 aos 74 anos).

 

No que diz respeito ao emprego, este primeiro trimestre também não traz boas notícias, com o número de pessoas com trabalho a cair 48,2 mil pessoas, uma diminuição de 1,1%. O INE nota que é normal registar-se uma diminuição do emprego no arranque do ano, mas que esta foi superior às variações observadas em igual período de 2014 e 2015, embora tenha sido inferior à de 2013 e igual à de 2012.

 

As maiores diminuições do emprego ocorreram entre os homens, pessoas com mais de 65 anos (muitas das quais terão passado para a inactividade), com escolaridade básica, especialmente empregadas na agricultura. 

Veja o comentário de André Veríssimo, subdirector do Negócios:

(Notícia actualizada às 12:04 com mais informação)
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