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Como mudou o emprego em 10 gráficos

O terceiro trimestre deste ano colocou finalmente o emprego ao mesmo nível observado no período anterior ao início do programa de ajustamento (segundo trimestre de 2011). Contudo, embora seja semelhante em número, a população empregada apresenta hoje muitas diferenças. Os gráficos seguintes mostram como mudou o mercado de trabalho nacional.

População empregada

População empregada
Depois de uma queda acentuada, o emprego começou a recuperar em 2013 e atingiu no terceiro trimestre deste ano o máximo da série do INE (iniciada em 2011).

Emprego por escalões etários

Emprego por escalões etários
Há uma mudança clara na composição do emprego entre 2011 e 2017, com uma diminuição do peso do emprego menos qualificado e um aumento significativo dos trabalhadores com secundário (de 20% para 27%) e licenciatura (19% para 26%) concluída.

Emprego por escalões etários

Emprego por escalões etários
Em comparação com o segundo trimestre de 2011, há ainda menos 200 mil empregados com menos de 34 anos. A maior recuperação vem do escalão entre os 55 e os 64 anos.

Emprego por regiões

Emprego por regiões
Embora o emprego total já tenha recuperado dos piores anos da crise económica, em algumas regiões o mercado de trabalho ainda não está ao nível pré-troika. Isso é mais claro no Norte e no Centro.

Emprego por sectores

Emprego por sectores
A perda de peso da agricultura e da construção foi compensada por reforços em actividades ligadas ao turismo, informação e comunicação e saúde humana e apoio social.

Emprego por grandes sectores

Emprego por grandes sectores
Numa divisão pelos três grandes sectores, é fácil observar o crescimento dos serviços e a contracção do número de trabalhadores na agricultura e no sector secundário.

Emprego por conta de outrem por rendimento

Emprego por conta de outrem por rendimento
Entre o segundo trimestre de 2011 e o terceiro de 2017, o número de trabalhadores por conta de outrem com salários entre 310 e 600 euros caiu, tendo aumentado aqueles que ganham entre 600 e 900 euros. As duas categorias seguintes também crescem. De referir que os valores do gráfico estão expressos em milhares: onde está um K, devia estar um M (de milhões).

Emprego por tipo de contrato e horário

Emprego por tipo de contrato e horário
Face a 2011, a distribuição entre contratos sem termo e com termo praticamente não se alterou. Os segundos continuam a representar perto de 20% do total (um dos valores mais altos da Europa). A percentagem de trabalhadores em regime de part-time caiu.

Segundo emprego

Segundo emprego
Os dados do INE mostram que a população com actividade secundária tem caído ao longo dos últimos seis anos, estando agora abaixo do limiar dos 200 mil.

Subemprego

Subemprego
O número de pessoas em situação de subemprego também tem recuado. No terceiro trimestre deste ano, estava abaixo de 180 mil, quando chegou a superar 260 mil pessoas. Subemprego refere-se a pessoas que estejam a part-time, mas que gostariam de trabalhar a tempo inteiro.
13 de Novembro de 2017 às 15:00
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