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Portas elogia descida do desemprego mas recusa falar de outros temas

O vice-primeiro-ministro reitera que a tendência da taxa de desemprego continua a ser de descida, afirmando que está nos 13% depois de ter superado os 18%. Traz "esperança", considera Paulo Portas.

Pedro Elias/Negócios
02 de Junho de 2015 às 12:40
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"Portugal chegou a ter uma taxa de desemprego em 18%, depois desceu para 17%, depois para 16%, depois para 15%, depois para 14% e, agora, para 13%". Paulo Portas repetiu esta afirmação, por várias vezes, esta manhã aos jornalistas, em reacção à descida da taxa de desemprego que se verificou em Abril. Sobre outros assuntos, como as linhas do programa com que o PSD e o CDS se vão apresentar a eleições, o vice-primeiro-ministro recusou-se a falar.

 

Aos jornalistas, em declarações transmitidas pelas televisões nacionais, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o vice-primeiro-ministro afirmou que a trajectória da taxa de desemprego, que recuou de 13,2% para 13% em Abril, "está certa". "Já houve muita gente a conseguir uma oportunidade".

 

"O facto da economia portuguesa estar a gerar emprego mês após mês é um factor de esperança", disse Paulo Portas. O indicador que mostra a criação de emprego é a taxa de população empregada, face à população activa, que melhorou 0,3 pontos, em Abril, para 57,3%.

 

O vice-primeiro-ministro mostrou "satisfação" com a descida do desemprego mas afiançou "sensibilidade" para com os 13% de desempregados que ainda não conseguiram emprego. Portas repetiu que a taxa tem vindo a cair nos últimos anos, dos 18% - valor superado em 2013, na sequência da contenção orçamental implementada pelo Executivo de Passos e Portas na resposta às exigências da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu). 

 

"Hoje, não vou falar de mais nada", disse o governante, sem acrescentar nenhuma consideração sobre outro tema, nem quando questionado sobre as linhas programáticas com que os dois partidos da coligação se vão apresentar a eleições, em Outubro, e que serão apresentadas esta quarta-feira. Paulo Portas não mencionou, assim, quais as linhas programáticas para o emprego, a questão social que diz ser a "mais importante".

 

O número dois do Executivo liderado por Passos Coelho pediu, aliás, "um bocadinho de isenção" aos jornalistas para não fazerem perguntas sobre outros temas, dizendo que, se a taxa de desemprego se tivesse agravado, as questões eram apenas sobre isso e não relativamente a outros assuntos.

 

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