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Pedro Mota Soares considera criação de emprego uma prioridade

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, considerou esta segunda-feira que a criação de emprego é a "prioridade do Governo" e é o grande desafio que Portugal continuará a ter no futuro.

Luís Pedro Russo da Mota Soares – Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social;
Miguel Baltazar/Negócios
27 de Julho de 2015 às 20:47
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"Emprego. Essa é a prioridade do Governo, porque é a grande preocupação dos portugueses", disse hoje o governante, na Guarda, onde presidiu à inauguração de um 'contact center' da Randstad, que vai prestar serviços na área de telecomunicações à Altice.

 

Mota Soares referiu que é necessário "continuar a trabalhar para aproveitar todas as oportunidades" de "dar mais um posto de trabalho, de criar mais um emprego". "Isso é o grande desafio que tivemos ao longo dos últimos quatro anos e que Portugal continuará a ter no futuro", disse aos jornalistas, no final da cerimónia inaugural do 'contact center' que ocupa o pavilhão do Parque Municipal da Guarda.

 

O governante referiu que a unidade hoje inaugurada vem permitir a criação de emprego no interior do país "onde muitas vezes é duplamente difícil ter estas mesmas oportunidades". Por isso, considera "fundamental que todos, as Câmaras Municipais, os agentes privados, o Estado ao nível central possam trabalhar coordenados para aproveitar estas mesmas oportunidades".

 

"Nós temos em Portugal um nível de desemprego que, felizmente, tem vindo a descer mas ainda é muito elevado, por isso mesmo temos de aproveitar todas as oportunidades que tenhamos para gerar mais postos de trabalho, dar mais oportunidades", afirmou.

 

O ministro referiu ainda que quem gera postos de trabalho "é a economia, são os empresários, são os próprios trabalhadores, também, com a sua resiliência, com a sua capacidade de ajudarem as empresas a ultrapassar momentos difíceis". "Cabe ao Estado, quer ao nível central, quer ao nível das Câmaras Municipais, poder ajudar, poder dar um estímulo e um incentivo", observou.

 

No caso da Guarda, admitiu que, certamente foi muito importante o trabalho da Câmara Municipal, o trabalho de formação e de qualificação profissional que os serviços públicos de emprego fizeram, mas, "acima de tudo foi muito importante" ter conseguido "agarrar esta oportunidade para Portugal, porque provavelmente poderia ter ido para outras geografias, para outras latitudes".

 

José Miguel Leonardo, director geral da Randstad Portugal, referiu que o projecto começou a funcionar com 42 trabalhadores e que mais 40 pessoas iniciaram hoje a sua formação.

 

Pelas suas contas, no final do ano estarão criados 115 postos de trabalho no segundo ‘contact center' da Altice em Portugal hoje inaugurado. O responsável adiantou ainda que o projecto tem capacidade para gerar "180 postos de trabalho a médio prazo".

 

O 'contact center' da Randstad é valorizado pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, por reconhecer que "é um investimento que alavanca emprego para o futuro", pois pode gerar um total de 180 postos de trabalho quando estiver a funcionar em pleno.

 

A empresa Randstad celebrou um contrato de cinco anos com a autarquia e pagará uma renda de 670 euros mensais pelas instalações.

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