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Mais de um milhão de pessoas em Portugal ficou em teletrabalho

Os dados foram apurados pelo Instituto Nacional de Estatística, que conclui que não há grandes diferenças do tempo de trabalho prestado: é de uma hora.

O teletrabalho passará a depender de acordo com o empregador.
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Foram 1,09 milhões as pessoas empregadas, 23,1% do total, que ficaram a trabalhar em casa ou quase sempre em casa no segundo trimestre do ano, de acordo com um inquérito específico sobre teletrabalho lançado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A esmagadora maioria (91,2%) indicou que o fez por causa da pandemia.

O INE tentou avaliar se as pessoas em teletrabalho trabalharam mais ou menos e conclui que "não há grande diferença entre trabalhar em casa ou fora de casa. Efetivamente, quem não esteve ausente e trabalhou fora de casa trabalhou em média 36 horas nessa semana e quem não esteve ausente e trabalhou a partir de casa trabalhou 35 horas", lê-se no destaque.


Mais de um quarto das pessoas dos serviços que ficou em casa está no setor da educação.


A profissão dos especialistas das atividades intelectuais e científicas "foi claramente aquela em que mais trabalhadores exerceram a sua profissão em sempre ou quase sempre em casa (56,7%)". 


Os dados do INE confirmam, por outro lado, que a prevalência do teletrabalho é maior no caso dos grupos com mais habilitações. A proporção dos que ficaram em casa é muito baixa entre a população empregada com o ensino básico (4,7%), subindo no grupo dos que têm o ensino secundário (17,3%) e aumentando substancialmente entre os licenciados (53,8%).

643 mil pessoas impedidas de trabalhar

O INE também conclui que 643,8 mil pessoas não trabalharam no emprego principal durante as quatro semanas, 76% das quais por causa da pandemia.

A percentagem foi mais elevada no Algarve (85,4%), Madeira (81,8%) e Centro (80,6%), assim como os que completaram o ensino secundário e trabalham por contra própria (91,3%).


O setor dos serviços, as atividades de alojamento, restauração e similares foram as mais afetadas (92,0%). Foram também muito afetados os trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (81,7%).

Notícia atualizada com mais informação

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