A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai contratar 300 novos polícias para os seus quadros, um valor que acaba por ficar muito aquém dos 800 recrutamentos que estavam inicialmente previstos. O ministério das Finanças, a quem cabe a palavra final sobre novas contratações, justifica a situação com a existência de "constrangimentos orçamentais".

Segundo descreve o Correio da Manhã, desde 2014 que a PSP vinha constituindo uma bolsa de 800 novos candidatos, dando-lhes formação, com o objectivo de recrutamento futuro. Mário Centeno, o ministro das Finanças, despachou agora o processo, mas limitou substancialmente o número de recrutamentos, um facto que desagrada à Associação Sindical Autónoma de Polícia.

Ao jornal diário, Delmiro Farinha, presidente desta associação, diz que "quem perde é a população, que vai ter polícias envelhecidos e sem capacidades de resposta às exigências". Já a Direcção Nacional da PSP optou por não fazer qualquer comentário.

A PS já tem em funções 300 novos agentes que terminaram o curso no final de 2015 aos quais virão juntar-se mais 500 formandos que terminaram o curso este ano e que estão actualmente em período de estágio espalhados pelo País, segundo o Correio da Manhã.

Os 300 novos candidatos à PSP virão juntar-se a estes 800 já contratados recentemente.