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Universidades privadas registam subida de candidaturas

Direito e Gestão continuam a ser os cursos com mais procurados no sistema privado, em que o aumento supera os dois dígitos nas principais instituições, escreve o JN.

Apenas 34,9% das pessoas com idades entre os 30 e os 34 anos completou o ensino superior. O objectivo é que sejam 40%, mas a Comissão não está confiante no alcance da meta.
Carlos Barroso/CM
António Larguesa alarguesa@negocios.pt 04 de Setembro de 2017 às 10:33

As instituições privadas de Ensino Superior registam uma subida da procura neste ano lectivo, acompanhando o movimento verificado nas candidaturas às universidades públicas. Segundo escreve o JN esta segunda-feira, 4 de Setembro, o aumento varia entre os 10% na Portucalense e os 35% na Lusófona, e acontece pelo terceiro ano consecutivo.

 

O presidente da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), João Redondo, confirma "a tendência de algum crescimento" na maioria das instituições. Por exemplo, a Católica menciona uma subida de 13% na primeira fase de candidaturas nos seus quatro centros regionais, enquanto a Universidade Europeia, que em 2015 comprou o IPAM e o IADE, prevê um crescimento de perto de 20% em Lisboa.

 

Os cursos de Direito e de Gestão continuam este ano a ser os mais procurados nas universidades privadas, seguidos das formações académicas nas áreas da Saúde e do Desporto. Em 2015/2016, o último para o qual há dados disponíveis, os novos alunos inscritos nestas instituições ascenderam a 22.763, para um total de quase 60 mil estudantes.

 

O aumento nas candidaturas no privado – só daqui a algumas semanas se saberá quantas se materializam em matrículas – está alinhada com o ocorrido no Ensino Superior público, que na 1.ª fase de acesso recebeu 52.579 candidaturas (mais 2.924 do que em 2016) para um total de 42.128 vagas disponíveis para 952 licenciaturas

 

Os resultados da primeira fase são divulgados na segunda-feira, 11 de Setembro, no portal da Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), seguindo-se depois a segunda e terceira fases do concurso nacional de acesso. Além dos lugares nas licenciaturas, o sistema público disponibilizou este ano lectivo 8.547 vagas para 103 mestrados integrados e 163 vagas para sete cursos preparatórios de mestrado integrado.

 

Uma novidade neste ano lectivo é que os estudantes que frequentem cursos de licenciatura ou mestrado integrado vão poder passar a pagar as propinas em, pelo menos, sete prestações anuais. Esta facilidade decorre de uma alteração legislativa que foi publicada a 9 de Agosto em Diário da República, num diploma que pretende harmonizar práticas muito diversas por parte das universidades e institutos politécnicos.

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