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Ensino Superior: taxas de abandono e desemprego por cursos podem ajudar indecisos

Na próxima segunda-feira, 20 de Julho, arranca a 1.ª fase de candidaturas ao Ensino Superior. Uma passagem e análise dos números disponibilizados pela plataforma Infocursos poderá ajudar os mais indecisos.

Bruno Simão/Negócios
16 de Julho de 2015 às 21:40
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O número de alunos que abandonou o Ensino Superior Público ultrapassou os cinco mil estudantes no último ano. Em termos relativos, os números mostram que dez em cada 100 estudantes de licenciatura não se encontram inscritos no Ensino Superior Nacional no ano seguinte à sua inscrição.

Estes dados, disponibilizados pelo Ministério da Educação e Ciência, foram um dos pontos discutidos pela Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República que se reuniu esta quarta-feira, 15 de Julho, com federações e associações académicas de todo o país.

Francisco Duarte, presidente da Associação Académica de Lisboa, contou ao Negócios que o abandono escolar foi uma das preocupações na reunião que aconteceu em véspera do arranque da 1.ª fase de candidaturas ao Ensino Superior. A reunião serviu para apresentar o programa de Governo do movimento associativo estudantil, cujos pontos principais se centram "no abandono do Ensino Superior, no financiamento e nos apoios sociais", disse. A Comissão contou com a presença de representantes de todos os partidos com assento parlamentar. O programa deverá ser discutido depois das eleições legislativas.


Os níveis de abandono podem ser analisados mais detalhadamente na plataforma Infocursos, que coloca ao dispor o número de mudanças de curso e de estabelecimento, por instituição do Ensino Superior público e privado. Com informação sobre as médias de classificação final de curso e a comparação da taxa de desemprego em relação à média nacional e aos restantes cursos na mesma área de formação, a plataforma pode ser um importante ponto de passagem para os mais indecisos na candidatura.

Como base de comparação a nível nacional, o Ministério da Educação apresenta a taxa de desemprego para os alunos que se diplomaram entre os anos lectivos de 2009 e 2013, que se fixa nos 8,6%. O número sobe para 12,7% no caso dos alunos que se formaram em estabelecimentos privados.

Dos cerca de 146 mil alunos diplomados no período de tempo em análise, quase 13 mil estavam registados como desempregados no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Destaque-se que estas inscrições podem não representar o universo total do número de diplomados desempregados, uma vez que regista apenas quem está inscrito em centros de emprego.

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