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Ministério da Educação garante que até segunda-feira serão preenchidos 2.500 horários

O ano lectivo arrancou esta quinta-feira em algumas escolas e até segunda-feira todas terão de abrir portas aos mais de 1,2 milhões de alunos. O Ministério garante que, no início da semana, serão "residuais" as turmas sem professores.

Correio da Manhã
11 de Setembro de 2014 às 17:12
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Em algumas escolas o ano já começou. Em muitas outras, só esta sexta-feira ou na próxima segunda os alunos vão à escola para as apresentações. Mas muitos poderão não conhecer todos os seus professores, simplesmente porque ainda não têm docentes atribuídos. Ao todo, e depois dos concursos de mobilidade interna, para o pessoal dos quadros, e de necessidades transitórias, para os contratados a prazo, ficaram por preencher 3.435 horários no arranque deste ano lectivo. O secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, tranquiliza os alunos e os pais, dizendo que até segunda-feira serão preenchidos já 2.500 desses horários.

 

"Na próxima segunda-feira (...) cerca de 2.500 já estarão nas escolas, ficando então cerca de 1.000 horários" por preencher, afirmou Casanova Almeida, esta quinta-feira, citado pela Lusa. O secretário de Estado acrescentou que a maioria desses horários "são incompletos", o que significa que um professor poderá preencher vários e que por isso serão "residuais" as turmas com falta de professores.

 

O governante sublinhou ainda que este ano, ao contrário do que acontecia no passado, será possível substituir um professor em falta em menos de uma semana. "Os pais vão perceber que quando acontecer alguma coisa a algum professor que não possa assegurar as aulas, vão ter imediatamente outro professor: o prazo de 23 dias vai ser encurtado para quatro ou cinco dias, o que é um ganho absolutamente extraordinário", garantiu.

 

Reagindo às críticas que têm surgido por causa do atraso na colocação dos professores, João Casanova de Almeida justificou-se dizendo que o ministério teve de aguardar pelas decisões judiciais para continuar com o processo de realização das Provas de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) e que procedeu a uma "rentabilização dos professores com horário-zero" – professores dos quadros sem componente lectiva. De lembrar que há neste momento 917 professores sem componente lectiva, metade do que havia há um ano pela mesma altura.

 

Além disso decorreu um programa de rescisões por mútuo acordo, e os 1.771 docentes que viram aceites os seus pedidos tiveram até esta quarta-feira à noite para confirmar se queriam mesmo sair do Estado. Questionado sobre quantos docentes vão rescindir, o secretário de Estado disse não ter ainda números.

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