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Ao minuto01.07.2024

Europa encerra no verde com extrema-direita francesa longe de uma maioria absoluta

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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01.07.2024

Europa encerra no verde com extrema-direita francesa longe de uma maioria absoluta

Emmanuel Macron convocou eleições antecipadas em França após a ascensão da RN, liderada por Marine Le Pen, nas europeias do início do mês.

As bolsas europeias encerraram a primeira sessão de julho no verde, depois de o partido de extrema-direita de Marie Le Pen, a União Nacional, ter ficado longe de uma maioria absoluta na primeira volta das eleições legislativas.

Nova Frente Popular, uma coligação de partidos e movimentos de esquerda, e a coligação macronista estão agora a explorar formas de impedir que a extrema-direita conquiste uma maioria absoluta na segunda volta das eleições que se realiza já no próximo domingo.

O principal índice parisiense valorizou 1,09% para 7561,13 pontos, depois de ter chegado a crescer mais de 2,5% durante a sessão. No entanto, o CAC-40 continua longe de inverter as perdas registadas depois de Emmanuel Macron ter anunciado novas eleições legislativas, no rescaldo dos resultados das europeias. 

Já o índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,31% para 513,02 pontos. A registar os maiores ganhos esteve o setor da banca, que somou 2,06%, seguido pelas "utilities" (água, luz, gás) que cresceu 1,20%. 

Estes setores estão a ser impulsionados pelos pesos pesados franceses TotalEnergies e BNP Paribas, que valorizaram 2,05% e 3,59%, respetivamente.

"Existe algum alívio nos mercados, uma vez que o pior cenário parece estar fora da mesa, mas a situação continua muito incerta e precisamos de esperar até ao próximo domingo para retirar alguma conclusão credível", afirma Alberto Tocchio, da Kairo Partners, à Bloomberg. 

Entre as maiores movimentações de mercados destaca-se a Airbus, que encerrou a sessão a valorizar 2,64% para 131,64 euros, depois de ter divulgado que vai assumir negócios europeus com prejuízo da Spirit AeroSystems – que vai ser comprada pela Boeing por 4,7 mil milhões de dólares –, em troca de uma compensação de 559 milhões de dólares. 

Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,3%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,70%, o britânico FTSE 100 subiu 0,03% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,04%. Em Amesterdão, o AEX destoou do sentimento vivido no resto da Europa e registou uma queda de 0,09%.


01.07.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" da dívida alemã dispara mais de 10 pontos

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira, numa altura em que os investidores estão a digerir os resultados da primeira volta das eleições francesas, que deram vitória ao partido de extrema-direita de Marine Le Pen. 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos são as que mais se agravam, registando uma subida de 10,8 pontos base para 2,602%. Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade cresce 5 pontos base para 3,344%. O "spread" entre as duas diminiui assim para 74 pontos, depois de ter atingido máximos de mais de uma década no rescaldo das eleições europeias.

Por cá, a "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a 10 anos soma 5,8 pontos base para 3,279% e a da dívida espanhola acresce 5,3 para 3,467%. A rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade avança 3,4 pontos base para 4,103%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a 10 anos, disparam 10,9 pontos base para 4,280%. O Reino Unido vai a votos na quinta-feira e as sondagens apontam para uma vitória esmagadora do Partido Trabalhista sobre o Conservador, liderado pelo atual primeiro-ministro Rishi Sunak. 



01.07.2024

Dólar cede face ao euro

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O dólar está a ceder terreno face à moeda única europeia. A nota verde desvaloriza 0,11% para 1,0724 euros e em relação à britânica desce 0,036% para 0,8485 libras. Em sentido contrário, contra a moeda nipónica avança 0,34% para 173,3363 ienes.

A moeda única, durante a sessão de hoje, chegou a tocar num máximo de duas semanas, depois da primeira volta das eleições francesas, que deram a vitória ao partido de extrema-direita de Marine Le Pen, União Nacional, mas não com a maioria absoluta. "Os mercados estão bastante satisfeitos por não haver uma aparente maioria absoluta", afirmou Claudia Panseri, diretora de investimentos para a França no UBS Wealth Management, citada pela Reuters.

01.07.2024

Ouro arranca com perdas ligeiras em semana cheia de dados macro nos EUA

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro estão a descer ligeiramente esta segunda-feira, numa semana agitada em termos dados macroeconómicos nos Estados Unidos, que deverão dar mais pistas sobre o futuro da política monetária da Reserva Federal (Fed).

O metal amarelo desvaloriza 0,07% para 2.325,09 dólares por onça.

Os próximos dias serão marcados por uma série de dados dos Estados Unidos, incluindo as encomendas às fábricas na quarta-feira e os dados das folhas de pagamento, excluindo os agrícolas, na sexta-feira. 

Os números deverão ajudar os investidores a ter uma perspetiva mais clara sobre a economia norte-americana e, consequentemente, sobre a trajetória da Fed em relação ao primeiro corte nas taxas de juro. O ouro poderá reagir aos números por ser sensível a mexidas nas taxas de juro: tende a beneficiar com uma política monetária mais acomodatícia por não render juros.

01.07.2024

Petróleo sobe com expectativas de maior procura

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentadas pelo esperado aumento da procura no verão.

  

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,71% para 82,12 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,68% para 85,58 dólares.

 

Do lado da oferta, o mercado está agora à espera dos números semanais dos stocks de crude nos EUA – que é um indicador importante para saber se a procura está a aumentar durante a chamada "driving season", que traz habitualmente mais carros para as estradas devido às férias de verão.

01.07.2024

Wall Street abre a semana a negociar mista após resultados das eleições francesas

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta segunda-feira a negociar mistos, depois dos resultados da primeira volta das eleições francesas. 

O índice industrial Dow Jones avança 0,69% para 39.389,63 pontos, enquanto o S&P 500 valoriza 0,13% para 5.467,63 pontos. Já o Nasdaq Composite desce 0,11% para 17.712,54 pontos.

"As ações norte-americanas estão a aproximar-se dos seus máximos históricos, pelo que está em curso uma substituição de ações dos Estados Unidos que são caras para as ações europeias", aponta Florian Ielpo, diretor do departamento de "research" macroeconómico na Lombard Odier Asset Management. 

Isto porque o resultado da primeira volta das eleições francesas deixou os investidores "mais calmos", disse, acrescentando que essa é a razão pelo qual o Stoxx 600 está a negociar no verde na sessão de hoje.

A primeira volta das eleições deu uma vitória à União Nacional, de Marine Le Pen e Jordan Bardella, mas os resultados também indicam que o partido não vai conseguir uma maioria absoluta. "Os mercados estão bastante satisfeitos por não haver uma aparente maioria absoluta", disse Claudia Panseri diretora de investimentos para a França no UBS Wealth MAnagement. 

Entre os principais movimentos de mercado, destaca-se a Boeing que está a ganhar mais de 3%, depois de ter revelado que vai comprar a Spirit AeroSystems por 4,7 mil milhões de dólares.

01.07.2024

Euribor inicia julho a descer a três, a seis e a 12 meses

Embora o investimento direto estrangeiro tenha diminuído, o investimento em imobiliário continua a subir.

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, depois de fechar junho com uma média mais baixa nos três prazos e do corte de 25 pontos base das taxas diretoras.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que recuou para 3,709%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,678%) e da taxa a 12 meses (3,567%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,678%, menos 0,004 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu hoje para 3,567%, menos 0,011 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 3,709%, menos 0,002 pontos, depois de em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho desceu 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

O BCE desceu em 06 de junho as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 18 de julho.

Esta descida das taxas diretoras deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

01.07.2024

Resultados da primeira ronda em França acalmam investidores. Bolsas europeias valorizam

Os principais índices europeus abriram em alta esta segunda-feira, depois de o partido de extrema-direita francês, União Nacional, ter registado uma vitória nas eleições legislativas por uma margem mais reduzida do que o perspetivado pelas sondagens.

Ao mesmo tempo, outros partidos começam a explorar outras formas de manter o partido de Marine Le Pen de conquistar uma maioria absoluta.

Apesar de o parisiense CAC-40 estar a valorizar 1,77%, está ainda 4,3% abaixo dos valores registados antes de as eleições terem sido anunciadas. Hoje chegou a ganhar 2,8%, a maior subida intradiária desde novembro de 2022.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,7% para 515 pontos. A registar os maiores ganhos está o setor da banca que soma 1,7%, seguido pelo retalho e o de petróleo e gás que também valorizam mais de 1,2%.

Estes setores estão a ser impulsionados por alguns dos pesos pesados franceses, como a LVMH, o BNP Paribas e a TotalEnergies que ganham 0,67%, 3,51% e 2,68%, respetivamente.

"Há algum alívio, uma vez que o pior cenário está afastado, mas continuamos numa situação muito incerta e teremos de esperar pelo próximo domingo antes de retirar qualquer conclusão credível", explicou à Bloomberg Alberto Tocchio, gestor da Kairos Partners.

"Ainda temos a segunda volta das eleições, por isso penso que pode estar a haver um excesso de otimismo neste momento, que se poderá dissipar à medida que se aproxima o fim de semana", acrescentou Stuart Cole, economista-chefe da Equiti Capital também à Bloomberg.

Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,49%, o italiano FTSEMIB ganha 1,63%, o britânico FTSE 100 sobe 0,48% e o espanhol IBEX 35 pula 1,24%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,34%.

01.07.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" da dívida francesa é a que menos sobe

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira, numa altura em que os investidores avaliam o resultado da primeira ronda das eleições legislativas em França.

A "yield" da dívida francesa a dez anos é a que menos agrava e sobe 0,8 pontos base para 3,302%. Já a rendibilidade da dívida italiana com a mesma maturidade alivia 1,1 pontos base para 4,058%.

Por cá, a "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos soma 1,9 pontos base para 3,241% e a da dívida espanhola acresce 1,8 para 3,433%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, agravam-se 6,2 pontos para 2,556%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, sobem 4,5 pontos base para 4,216%.

01.07.2024

União Nacional com caminho difícil para maioria no parlamento francês dá força ao euro

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro está a valorizar face às principais divisas rivais esta segunda-feira, depois de uma vitória da extrema-direita na primeira ronda das eleições legislativas francesas ter ficado abaixo do perspetivado, deixando em aberto um resultado dependente de coligações antes da segunda ronda no próximo fim de semana.

A moeda única europeia soma 0,37% para 1,0753 dólares, ganha 0,58% para 0,9864 francos suíços e soma 0,19% para 0,8489 libras.

A subida do euro está também a penalizar o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – que recua 0,22% para 105,635 dólares.

"As atenções centram-se no facto de o partido de extrema-direita de Marine Le Pen conseguir uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, o que lhe permitiria aprovar legislação mais facilmente", avaliou à Bloomberg, Christopher Wong, estratega do Oversea-Chinese Banking Corp.

"Potencialmente, este cenário pode até ser mais negativo para o euro do que um impasse no parlamento", acrescentou.

01.07.2024

Ouro ligeiramente em baixa. Inflação nos EUA continua a centrar atenções

A possibilidade de os bancos centrais cortarem juros tem levado o ouro a consecutivos máximos históricos.

O ouro está a negociar ligeiramente em baixa esta segunda-feira, numa altura em que os investidores continuam a avaliar os números do indicador de inflação preferido da Reserva Federal, o índice de despesas de consumo privado (PCE), que mostrou que o crescimento anual dos preços foi de 2,6% em maio, em linha com o esperado.

O metal amarelo recua 0,12% para 2.323,86 dólares por onça.

Os investidores apontam agora para uma probabilidade de 64% de a Reserva Federal cortar juros em setembro, bem como outra redução em dezembro.

A centrar atenções vai estar a participação de Jerome Powell, presidente da Fed, no Fórum BCE em Sintra esta terça-feira, seguido pelas atas do último encontro do banco central dos EUA na quarta-feira e dados do emprego na maior economia mundial na sexta-feira.

01.07.2024

Aumento da procura e défice de produção dão ganhos ao petróleo

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo estão a valorizar esta segunda-feira, sustentados por perspetivas de um défice no fornecimento de combustíveis devido a um aumento da procura no período de verão e aos cortes da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+) no terceiro trimestre.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,61% para 82,04 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,62% para 85,53 dólares por barril.

Os dois contratos ganharam cerca de 6% em junho, depois de a OPEP+ ter estendido a maioria dos cortes na produção para 2025.

"Continuamos a ter uma visão favorável em relação ao Brent, embora existam preocupações em torno da procura, nomeadamente a procura de gasolina nos Estados Unidos e a aparente procura chinesa", explicaram os analistas do ING numa nota vista pela Reuters.

01.07.2024

Vitória menos expressiva de Le Pen leva futuros para o verde. Ásia positiva

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de semana em terreno positivo, com o resultado das eleições em França a centrar atenções.

A possibilidade de o partido de extrema-direitaUnião Nacional, de Marine Le Pen e Jordan Bardella, enfrentar dificuldades em alcançar uma maioria no parlamento parece estar a acalmar os investidores.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 1,6%.

Na Ásia, o pontapé de partida da semana também está a ser no verde, com um "rally" no Japão, devido a um aumento trimestral da confiança das empresas, a acompanhar uma valorização na China, onde os investidores seguem a avaliar dados mistos da produção industrial.

Um segundo mês consecutivo de contração nos números da indústria na China "parece lançar mais dúvidas do que alívio sobre a trajetória de recuperação do país", afirmou à Bloomberg Jun Rong Yeap, analista da IG Asia.

Ainda assim, pela China, o Shanghai Composite avança 0,83%. No Japão, o Nikkei soma 0,12% e o Topix ganha 0,52%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,09%.

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