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Professores acampam esta terça-feira em frente ao Ministério da Educação

O "Movimento Boicote & Cerco" está a apelar aos professores para acamparem esta tarde em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, e em frente à Direcção Regional de Educação do Norte, no Porto.

16 de Setembro de 2014 às 09:58
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"Acampamento de protesto". É desta forma que está a ser divulgado pelas redes sociais mais uma concentração contra a bolsa de contratação de escola (BCE) e contra o ministro da Educação, Nuno Crato. Com ou sem tenda, os professores estão a ser convidados a participar em mais um protesto em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, e da Direcção Regional de Educação do Norte, no Porto.

 

"O Movimento Nacional de Professores Boicote&Cerco apela aos professores para que se juntem ao acampamento de protesto contra esta BCE e um MINISTRO FORA DA LEI. A tenda é um símbolo da nossa precariedade e simultaneamente das cada vez piores condições de ensino que existem em Portugal", lê-se na página do "Movimento Boicote & Cerco", no Facebook.

 

O acampamento está marcado para esta terça-feira, 16 de Setembro, com início às 15 horas e término pelas 24 horas, e segue-se à concentração de segunda-feira que juntou cerca de 100 pessoas, de acordo com a Lusa.

 

Em causa estão os erros nas colocações – com mais do que um professor a ocupar um mesmo horário numa escola, outros que chegam à escola e para os quais afinal não há horários disponíveis, e horários que continuam à espera de professores –, e alegados "erros matemáticos" na bolsa de contratação de escola (BCE) que permitiu colocar professores para preencher 2.500 dos 3.435 horários que sobraram dos concursos de contratação inicial e de mobilidade interna. De acordo com associações de professores e sindicatos houve erros na fórmula utilizada para ordenar os candidatos a estas vagas e que originou "ultrapassagens" por parte de professores com menos tempo de serviço e avaliações inferiores.

 

O Ministério da Educação já veio dizer que qualquer erro, a existir, será corrigido, e frisa que o ano está a iniciar-se normalmente.

 

Esta segunda-feira era o último dia que as escolas tinham para dar início ao ano lectivo. Acontece que muitas ainda continuam sem docentes e noutros casos – como os das 311 escolas primárias que este ano encerraram – os alunos ainda nem foram conhecer a nova escola.

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