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Nuno Crato pediu para averiguar problemas na bolsa de contratação de escola

O ministro da Educação decidiu mandar averiguar os problemas que eventualmente se passaram na bolsa de contratação e está disposto a corrigir erros. Crato pinta um desenho positivo do arranque do ano lectivo e diz que as colocações de docentes estão a ser céleres.

Miguel Baltazar/Negócios
17 de Setembro de 2014 às 20:50
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Com as queixas a chegarem ao Ministério da Educação desde o primeiro momento, Nuno Crato mandou "averiguar" com urgência os problemas que possam ter ocorrido na bolsa de contratação de escola (para as escolas com autonomia e em territórios de intervenção prioritária) e está disposto a corrigir erros.

 

"Dei instruções internamente para que fossem analisadas todas as queixas em relação à bolsa de contratação de escola [BCE] de forma a identificar a eventual existência de problemas", avançou o ministro, acrescentando que espera ter "até ao final desta semana essa averiguação concluída".

 

O governante frisou porém que se está a falar de uma amostra de cerca de 2.000 docentes, num universo de 100 mil. "É um número reduzido", reiterou Crato, numa conferência de imprensa esta quarta-feira à noite, onde desenhou um retrato positivo do arranque do ano lectivo.  Em relação aos critérios usados na ordenação de candidatos, é natural que haja ultrapassagens "uma vez que há ponderação de critérios" para ir ao "encontro das necessidades das escolas".

 

A BCE tem levantado polémica, com professores e sindicatos a dizerem que há "erros matemáticos" nos cálculos. A Fenprof vai avançar com impugnação judicial da bolsa.

 

Em relação aos outros erros que têm sido detectados nos concursos de mobilidade interna e contratação inicial, com mais do que um professor para o mesmo horário, ou vários professores colocados em escolas que dizem não os ter pedido, Mário Nogueira, da Fenprof, disse ao Negócios que o ministério se comprometeu a resolver todos os problemas, "ainda que isso implique a duplicação de colocações", sendo que esses não ficarão com horário-zero.

 

E por falar em horários-zero, segundo Crato, há neste momento 464 docentes sem componente lectiva, metade do que havia há uma semana.

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