Notícia
Lusófona altera direcções dos cursos depois de caso Relvas
A SIC Notícias avança que os directores de uma faculdade da Universidade Lusófona já colocaram o seu lugar à disposição após o caso Relvas. A TVI diz que a universidade está a preparar "remodelações profundas" na direcção de todos os cursos. Ao mesmo tempo, a Lusófona tenta manter a marca com mensagens de "orgulho" no site.
24 de Julho de 2012 às 10:42
Os directores de uma das faculdades da Universidade Lusófona colocaram os seus lugares à disposição, na sequência do caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas. Mas todos os cursos deverão verificar alterações nas estruturas directivas.
No caso da Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais, a SIC Notícias avança que os seus directores, Ângela Montalvão Machado, Pereira Marques e Medeiros Ferreira, colocaram os cargos à disposição da reitoria da universidade.
A direcção daquela unidade esteve ontem reunida com o reitor Mário Moutinho e o administrador Manuel Damásio, entre outros professores, segundo a mesma fonte. O reitor terá dito que aquela era uma questão a ponderar.
Mas as alterações na Lusófona serão de maior monta. A TVI 24, também ontem, adiantou que o grupo estará a preparar “remodelações profundas” nos órgãos de direcção de todos os cursos.
A notícia é avançada com base numa fonte da universidade, não identificada, mas que confirma que há várias reuniões que têm como objectivo essa remodelação. Essa fonte disse, segundo a TVI 24, que as alterações já estavam previstas, não estando relacionadas com o caso de Miguel Relvas, a quem foi atribuída uma licenciatura em que apenas teve de fazer exames a quatro cadeiras.
Estas alterações acontecem após a demissão de Fernando Santos Neves, o professor que assinou o pareceu que atribuiu as 32 equivalências a Miguel Relvas num total de 36 cadeiras, do cargo de reitor da Universidade Lusófona do Porto. Santos Neves foi nomeado director do Conselho Superior Académico do grupo Lusófona. A nomeação aconteceu na mesma semana em que aquele órgão foi criado.
Lusófona tenta manter reputação
Enquanto isso, a Lusófona mantém a sua posição de defesa da reputação. Na página da universidade, há uma imagem com a inscrição “orgulho em ser Lusófona”. Foram também enviados e-mails aos alunos na sequência das notícias da licenciatura do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Pelo menos num deles, o da Direção da Escola de Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação, era pedido aos alunos para “defenderem” o nome da universidade.
Na sequência do caso Relvas, teve ontem lugar mais uma manifestação a pedir a demissão do ministro. Cerca de cem pessoas ter-se-ão, ontem, reunido à frente da Assembleia da República, uma semana depois do primeiro encontro. A concentração foi mais uma vez convocada pelo Facebook e proposta pelo realizador Miguel Gonçalves Mendes, como indica a agência Lusa.
No caso da Faculdade de Ciência Política, Lusofonia e Relações Internacionais, a SIC Notícias avança que os seus directores, Ângela Montalvão Machado, Pereira Marques e Medeiros Ferreira, colocaram os cargos à disposição da reitoria da universidade.
Mas as alterações na Lusófona serão de maior monta. A TVI 24, também ontem, adiantou que o grupo estará a preparar “remodelações profundas” nos órgãos de direcção de todos os cursos.
A notícia é avançada com base numa fonte da universidade, não identificada, mas que confirma que há várias reuniões que têm como objectivo essa remodelação. Essa fonte disse, segundo a TVI 24, que as alterações já estavam previstas, não estando relacionadas com o caso de Miguel Relvas, a quem foi atribuída uma licenciatura em que apenas teve de fazer exames a quatro cadeiras.
Estas alterações acontecem após a demissão de Fernando Santos Neves, o professor que assinou o pareceu que atribuiu as 32 equivalências a Miguel Relvas num total de 36 cadeiras, do cargo de reitor da Universidade Lusófona do Porto. Santos Neves foi nomeado director do Conselho Superior Académico do grupo Lusófona. A nomeação aconteceu na mesma semana em que aquele órgão foi criado.
Lusófona tenta manter reputação
Enquanto isso, a Lusófona mantém a sua posição de defesa da reputação. Na página da universidade, há uma imagem com a inscrição “orgulho em ser Lusófona”. Foram também enviados e-mails aos alunos na sequência das notícias da licenciatura do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Pelo menos num deles, o da Direção da Escola de Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação, era pedido aos alunos para “defenderem” o nome da universidade.
Na sequência do caso Relvas, teve ontem lugar mais uma manifestação a pedir a demissão do ministro. Cerca de cem pessoas ter-se-ão, ontem, reunido à frente da Assembleia da República, uma semana depois do primeiro encontro. A concentração foi mais uma vez convocada pelo Facebook e proposta pelo realizador Miguel Gonçalves Mendes, como indica a agência Lusa.