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Exames para alunos do profissional entrarem no superior vão ser feitos por regiões

A prova única de ingresso para os estudantes do ensino profissional permite a candidatura a todas as universidades e politécnicos da região. No último ano, mais de 80% dos diplomados não continuou para o ensino superior.

O Instituto Politécnico do Cávado e Ave, com sede em Barcelos, é um dos envolvidos.
11 de Maio de 2020 às 09:57
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Os estudantes que completam o ensino profissional, para quem foi criada uma nova via de acesso ao ensino superior a partir deste ano, vão poder realizar exames regionais na instituição mais próxima da sua área de residência e com esse resultado candidatar-se a todas as universidades e politécnicos que abrirem vagas para os concursos especiais.

 

Segundo o Público, estes exames inéditos estão agendados para setembro e há três consórcios regionais que vão fazer provas específicas para seriar os candidatos. O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Pedro Dominguinhos, diz o objetivo é "facilitar a vida" aos alunos, que assim fazem uma única prova para aceder a três cursos superiores diferentes.

 

Para já, estão formalizados dois consórcios. Um no Norte — que inclui os politécnicos de Bragança, Porto, Cávado e Ave e Viana do Castelo — e outro no Sul, com os politécnicos de Setúbal, Santarém, Portalegre e Beja, bem como a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e a Escola Náutica Infante D. Henrique, em Oeiras, além da Universidade do Algarve, que tem ensino politécnico.

 

O terceiro consórcio, na região Centro, envolvendo politécnicos como Coimbra e Leiria, ainda não está concretizado, de acordo com Pedro Dominguinhos. Mas deverá integrar ainda a Universidade de Aveiro, uma vez que também tem ensino politécnico. As universidades estão mais atrasadas neste processo.

 

O concurso especial destinado aos diplomados do ensino profissional abrange igualmente quem fez cursos artísticos ou de aprendizagem. No ano passado, 23.700 alunos terminaram os cursos profissionais, mas mais de 80% optaram por não continuar o percurso escolar numa instituição do Ensino Superior.

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