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Empresas de capital de Risco querem comprar centrais da Iberdrola

O fundo de capital de risco, KKR, vai lançar uma oferta de 400 milhões de euros para comprar centrais eléctricas da Iberdola. A CVC e a Carlyle também estão a estudar entrar nesta disputa, apesar da eléctrica dizer que este negócio não está à venda.

15 de Março de 2010 às 09:16
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O fundo de capital de risco KKR vai lançar uma oferta de 400 milhões de euros para comprar centrais eléctricas da Iberdola. A CVC e a Carlyle também estão a estudar entrar nesta disputa, apesar da eléctrica dizer que este negócio não está à venda.

São várias as capitais de risco que se aproximaram da Iberdrola para tentar comprar as centrais eléctricas da empresa em Espanha, por 400 milhões de euros, segundo noticia hoje o “Expansion”.

As propostas prevêem a aquisição das unidades de cogeração da Iberdrola que somam 381 MW e que, no ano passado, representaram 4% da produção de electricidade da empresa em Espanha.

O jornal espanhol recordou que caso esta operação se concretize seria a primeira venda significativa da Iberdrola de centrais de geração no mercado espanhol desde 1993, quando alienou várias unidades à Endesa.

Na última década, a empresa apostou neste negócio com a instalação de várias centrais de gás e parques eólicos.

O “Expansion”, citando fontes financeiras, avança que a unidade de investimento do The Royal Bank of Scotland está a intermediar a operação da CVC Capital Partners, KKR, Carlyle/Riverstone e Hg Capital.

O porta voz da Iberdrola, citado pela mesma fonte, disse que “o negócio de cogeração não está à venda” e que qualquer proposta de compra seria sempre “não solicitada”.

Entre os clientes e sócios da Iberdrola nestas centrais estão: Michelin, Forlasa, El Pozo, Calvo, Seda Solubles, General Química e Holmen Paper. En 2009, este negocio gerou 334 milhões de euros.

Apesar desta afirmação oficial, o “Expansion” refere que, segundo fontes financeiras, “se as propostas chegarem a 500 milhões de euros, a Iberdrola poderia aceitar as ofertas”.

Este encaixe financeiro poderia ajudar a Iberdrola a cumprir o objectivo de vender activos na ordem dos 2,5 mil milhões de euros, entre 2010 e 2012. Este desinvestimento serviria para financiar o plano de investimentos estratégicos no mesmo período, que ascende a 16 mil milhões de euros e que estás orientado sobretudo para as energias renováveis.

O “Expansion” recordou ainda que outro dos activos que a eléctrica poderia alienar era os 6% que detém na EDP. Já este ano, a Iberdrola vendeu 2,7% da empresa portuguesa, por 300 milhões de euros.

O jornal refere que as empresas de capital de risco também sondaram o grupo britânico International Power.

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