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Costa defende provas de aferição e ataca modelo de escola selectiva

António Costa defendeu que as novas provas de aferição no ensino básico permitem uma intervenção em tempo útil para recuperar alunos e criticou o anterior modelo de escola exclusiva e de selecção.

António Costa: não foi por ter chegado a primeiro-ministro que o ano de 2015 é de Costa. É pela forma como lá chegou. Pela habilidade negocial e pelo arrojo com que o fez. António Costa driblou todos os seus adversários e mesmo sofrendo mais golos do que os marcados foi ele que levou a taça.
Reuters
09 de Janeiro de 2016 às 20:01
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António Costa respondeu à controvérsia em torno do fim dos exames nos quarto e sexto anos do básico na sua intervenção perante a Comissão Nacional do PS, sustentando então a tese de que os socialistas têm uma visão diferente sobre a função da escola pública em relação à dos partidos do anterior executivo, o PSD e o CDS-PP.

"Não acabamos com os exames só para acabar com os exames, mas porque temos uma visão diferente sobre a função da escola. A função da escola não é excluir ou selecionar, mas incluir, transmitir conhecimentos e dar oportunidades a todos de poderem adquirir conhecimentos e com isso realizarem-se na sua vida", contrapôs.

Em defesa da política seguida pelo seu executivo, o líder socialista referiu que com a existência de provas de aferição, em alternativa aos exames nos quarto e sexto anos, visa-se por um lado avaliar o funcionamento da escola.

"Mas, por outro lado, visa-se também avaliar a situação de cada um dos alunos para que se possa intervir em tempo útil, de forma a aproveitar a informação obtida para recuperá-los em caso de necessidade. Por isso, a realização do exame no quarto ano, por exemplo, não serve para nada, mas uma prova de aferição no segundo ano é essencial para conhecer o trabalho que é necessário fazer com aquela criança para, eventualmente, a poder recuperar nos terceiros e quarto anos se isso for necessário relativamente às matérias em que se encontre atrasado", disse.

Neste contexto, Costa reforçou que para o Governo "a escola é um instrumento de inclusão e de formação e um factor fundamental de elevação social".

"Por isso, queremos uma escola pública para todos, de qualidade, e não uma escola pública de exclusão daqueles que não tiveram oportunidade de alcançar os melhores resultados. Não queremos deixar ninguém para trás", acentuou.

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