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Avaliação dos alunos mudou mais de 20 vezes em 16 anos

Conselho Nacional da Educação defende manutenção de exames no final do 6º e do 9º anos de escolaridade e critica "decisões casuísticas" do Parlamento.

Foi o responsável pela moção de estratégia que Rio apresentou para as directas do PSD. Justino foi ministro da Educação de Durão e consultor de Cavaco Silva na Presidência da República.
Correio da Manhã
08 de Janeiro de 2016 às 09:23
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Desde 2000 a forma de avaliar os alunos do ensino básico já foi mudada mais de 20 vezes. Este é um dos argumentos utilizados pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para defender a manutenção dos exames finais do 6º e do 9º ano, segundo explica esta sexta-feira o jornal Público. 

"Um sistema de avaliação precisa de estabilidade para que seja previsível e de credibilidade para que haja confiança", defendeu o presidente da CNE, David Justino.

O fim do exame do 4º ano já foi aprovado no Parlamento e o PCP propôs o fim dos exames do 6º e do 9º ano.

Num parecer aprovado esta quinta-feira, e propõe que os exames do 4º ano sejam substituídos "por provas de aferição sem qualquer ponderação na classificação final dos alunos, mantendo o seu carácter universal", de acordo com um parecer publicado esta quinta-feira.

"Pronunciámo-nos sobre uma situação que em parte já estava consumada, o que constituiu uma condicionante", referiu David Justino, ex-ministro da Educação do PSD entre 2002 e 2004. "Não se deve eliminar sem se saber o que se lá põe a seguir", acrescentou.

Não se deve eliminar sem se saber o que se lá põe a seguir.
David Justino

A CNE defende que, seja pela forma de exames, que contam para a nota final, seja de provas de aferição, que não têm peso nesta classificação, "é decisivo ter elementos e avaliação externa [padronizados a nível nacional] que permitam aferir quais as aprendizagens dos alunos".

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