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Valora produz apenas notas 5 euros em 2002

A Valora, empresa responsável pela impressão de notas de euros no nosso país, vai produzir apenas notas de 5 euros este ano, com o Banco de Portugal a trocar depois parte das mesmas por notas com outras denominações.

01 de Março de 2002 às 18:31
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A Valora, empresa responsável pela impressão de notas de euros no nosso país, vai produzir apenas notas de 5 euros este ano, com o Banco de Portugal a trocar depois parte das mesmas por notas com outras denominações, adiantou hoje Vítor Pessoa, administrador do Banco de Portugal.

«A Valora vai especializar-se em 2002 na produção de notas de 5 euros para toda a Zona Euro e para a satisfação das necessidades de Portugal», afirmou o responsável do Banco de Portugal.

A mesma fonte explicou que «o Banco de Portugal vai trocar depois parte dessas notas por outras com denominações superiores», que serão produzidas noutros países da União Económica e Monetária (UEM).

O administrador da instituição adiantou que cada país da Zona Euro vai produzir notas com apenas uma ou duas denominações. No entanto, os valores das notas a produzir podem depois ser alterados a cada ano, pelo que em 2003 a Valora poderá vir a dedicar-se ao fabrico de notas com um valor diferente.

A escolha de Portugal para fabricar as notas de euros com a menor denominação está relacionada com o facto da produção «ter de adaptar-se às nossas necessidades», uma vez que no nosso país a procura de notas com valores mais baixos é mais acentuada que noutros parceiros da UEM.

Este sistema implica que serão necessárias poucas alterações em termos do processo de fabrico das notas, permitindo reduzir os custos para cada país, bem como maximizar as quantidades produzidas.

Relativamente às falsificações de euros, Vítor Pessoa sublinhou que até ao momento «foram encontradas apenas contrafacções grosseiras e facilmente identificáveis», o que comprova «que as notas de euros são mais difíceis de falsificar».

No entanto, aquele responsável alertou para a necessidade de verificar se as notas são verdadeiras na altura das transacções, uma vez que a falsificação de notas de euros pode vir a tornar-se «mais atractiva» para os infractores, por terem mais liquidez e visibilidade que os escudos.

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