Notícia
Turismo abranda em fevereiro sem o "efeito Carnaval"
A hotelaria nacional recebeu, em fevereiro, cerca de 1,3 milhões de hóspedes, responsáveis por 3,3 milhões de dormidas, o que representa uma quebra de 1%.
O setor do turismo volta a apresentar sinais de abrandamento no arranque deste ano, depois de ter fechado 2018 com uma estagnação do número de dormidas. Em fevereiro de 2019, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 15 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a hotelaria nacional recebeu cerca de 1,3 milhões de hóspedes, o que representa um aumento de 2,9%. Contudo, as dormidas totalizaram pouco mais de 3,3 milhões, uma quebra de 1% que é explicada, em parte, pelo facto de, no ano passado, o Carnaval ter sido celebrado em fevereiro, o que não aconteceu este ano.
Ao todo, foram 1.365.000 os hóspedes que passaram pelos estabelecimentos hoteleiros portugueses no mês de fevereiro, respondendo por 3.301.100 dormidas. A taxa de ocupação reduziu-se para 33,5% nesse mês, assim como a estada média, que caiu para 2,42 noites. Os proveitos totais reportados pela hotelaria aumentaram em 4,4%, para 172 milhões de euros, um abrandamento face à subida de 8,8% que tinha sido registada em janeiro.
Considerando o acumulado de janeiro e fevereiro, ainda se registam aumentos em quase todos os indicadores, à exceção da estada média e da taxa de ocupação. Ficaram alojados nos estabelecimentos hoteleiros 2,6 milhões de hóspedes, que responderam por 6,2 milhões de dormidas, valores que correspondem a aumentos de 4,6% e 1,6%, respetivamente. Já os proveitos totais cresceram 6,5% para 334,8 milhões de euros.
Apesar do crescimento, a desaceleração é clara. No conjunto de janeiro e fevereiro do ano passado, os hóspedes e as dormidas tinham aumentado ambos em mais de 5%.
"É de salientar que os resultados estão condicionados pelo efeito base, dado que, em 2018, o Carnaval ocorreu em fevereiro, enquanto em 2019 estas festividades decorreram em março", justifica o INE.
Mercado americano cresce 25%
Foram vários os grandes mercados emissores que registaram quebras neste arranque de ano, mas houve também crescimentos expressivos. No conjunto de janeiro e fevereiro, Portugal recebeu perto de 73 mil turistas norte-americanos, mais 25% do que em igual período do ano passado. Também a Irlanda se destaca: neste período, ficaram alojados em Portugal 21,7 mil irlandeses, uma subida homóloga de 24%.
Em sentido contrário, os mercados francês, alemão e holandês estão a cair, enquanto o brasileiro ficou estagnado.
Já o mercado britânico, apesar dos alertas que têm sido feitos pelos operadores turísticos devido ao Brexit, cresceu 7% neste período, totalizando 167 mil turistas e mantendo-se como o segundo principal mercado, atrás de Espanha.
Ao todo, foram 1.365.000 os hóspedes que passaram pelos estabelecimentos hoteleiros portugueses no mês de fevereiro, respondendo por 3.301.100 dormidas. A taxa de ocupação reduziu-se para 33,5% nesse mês, assim como a estada média, que caiu para 2,42 noites. Os proveitos totais reportados pela hotelaria aumentaram em 4,4%, para 172 milhões de euros, um abrandamento face à subida de 8,8% que tinha sido registada em janeiro.
Apesar do crescimento, a desaceleração é clara. No conjunto de janeiro e fevereiro do ano passado, os hóspedes e as dormidas tinham aumentado ambos em mais de 5%.
"É de salientar que os resultados estão condicionados pelo efeito base, dado que, em 2018, o Carnaval ocorreu em fevereiro, enquanto em 2019 estas festividades decorreram em março", justifica o INE.
Mercado americano cresce 25%
Foram vários os grandes mercados emissores que registaram quebras neste arranque de ano, mas houve também crescimentos expressivos. No conjunto de janeiro e fevereiro, Portugal recebeu perto de 73 mil turistas norte-americanos, mais 25% do que em igual período do ano passado. Também a Irlanda se destaca: neste período, ficaram alojados em Portugal 21,7 mil irlandeses, uma subida homóloga de 24%.
Em sentido contrário, os mercados francês, alemão e holandês estão a cair, enquanto o brasileiro ficou estagnado.
Já o mercado britânico, apesar dos alertas que têm sido feitos pelos operadores turísticos devido ao Brexit, cresceu 7% neste período, totalizando 167 mil turistas e mantendo-se como o segundo principal mercado, atrás de Espanha.