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Rally de Portugal “estaciona” 155 milhões no Norte

O Turismo do Porto e Norte de Portugal estima que o Rally de Portugal, que arranca esta quinta-feira, gere uma receita recorde de 155 milhões de euros, com as unidades hoteleiras a sinalizarem taxas de ocupação da ordem dos 90%.

Simão Freitas/Cofina
30 de Maio de 2019 às 15:59
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A edição deste ano do Rally de Portugal deverá bater o seu máximo histórico em termos de impacto económico na região nortenha.  

 

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), estima que a prova automobilística, que decorre entre esta quinta-feira, 30 de maio, e 2 de junho, traga uma receita recorde de 155 milhões de euros, sobretudo nos setores de alojamento e restauração.

 

Luís Pedro Martins elege mesmo o Rally de Portugal como "o evento desportivo que traz mais visibilidade à região e um dos que gera mais proveitos financeiros".

 

Em comunicado, a TPNP dá conta que as reservas nas unidades hoteleiras situam-se na ordem dos 90% na Área Metropolitana do Porto, com cidades como Braga e Guimarães a registarem taxas a rondar os 80%.

 

Já os concelhos de Amarante, Fafe, Cabeceiras de Basto e Vieira do Minho, "têm já praticamente esgotada a capacidade hoteleira", garante a mesma entidade turística.

 

A TPNP estima que 1,2 milhões de pessoas saiam à rua para acompanhar esta icónica prova no calendário automobilístico nacional e internacional, que tem nas classificativas de Amarante e Fafe duas das etapas mais emblemáticas deste Rally de Portugal.

 

Além das receitas diretas provenientes dos adeptos, equipas e respetivos "staffs", o presidente da TPNP frisa que "há um impacto muito importante, difícil de quantificar, que é a promoção feita pelos órgãos de comunicação, cerca de 380 jornalistas, que acompanham a prova e que a levam a mais de 160 países".

 

Luís Pedro Martins lembra, ainda, que uma significativa parte das pessoas que se desloca a Portugal para ver as etapas da prova acaba por ficar mais tempo e visita outros destinos dentro do mesmo território, cumprindo assim um dos objetivos da entidade que lidera de descentralizar a visitação na região Porto e Norte.

 

"90% dos adeptos do desporto motorizado que participam no rally querem voltar, mesmo fora da época de competição e da época alta", afiança Martins.

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