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Sucesso de Copenhaga depende da aprovação do pacote ambiental dos EUA

É "crucial" que os Estados Unidos aprovem o pacote legislativo sobre ambiente antes da cimeira de Copenhaga, alertou hoje o presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), que instou Barack Obama a apressar o processo de aprovação das medidas internas para o combate às alterações climáticas.

23 de Outubro de 2009 às 16:00
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É "crucial" que os Estados Unidos aprovem o pacote legislativo sobre ambiente antes da cimeira de Copenhaga. O alerta foi dado esta manhã por Rajendra Pachauri (na foto), presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), que instou Barack Obama a apressar o processo de aprovação das medidas internas para o combate às alterações climáticas.

“Sinto que Barack Obama tem que fazer muito mais para que a o senado legisle o pacote proposto por John Kerry e Barbara Boxer [senadores]. Ele ainda não se empenhou politicamente no processo”, frisou Pachauri, citado pela AFP.

O responsável do IPCC acrescentou ainda que está cauteloso quanto à hipótese da legislação estar aprovada antes de Copenhaga. “É muito importante que os Estados Unidos façam parte de um acordo global” e o facto da legislação já estar aprovada “poderá fazer toda a diferença nas negociações” que se iniciam a 7 de Dezembro, acrescentou.

Neste momento, o senado ainda está a trabalhar no plano de saúde de Obama, uma das principais promessas do presidente norte-americano, e só depois disso tratará as questões do ambiente e há quem duvide que isso aconteça durante as próximas semanas. Muitos observadores acreditam que a cimeira de Copenhaga pode revelar-se, por isso, uma desilusão.

Além de pressionar o senado, Barack Obama tem ainda de convencer os seus compatriotas dos efeitos das alterações climáticas. Um inquérito do Pew Research Center, ontem publicado, revela que apenas 57% dos norte-americanos acredita que há evidências de que a Terra está a ficar mais quente. Esta percentagem é inferior aos 71% que responderam positivamente à pergunta em Abril desde ano. O número de pessoas que considera as alterações climáticas um problema sério também caiu.
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