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Sobe para oito o número de detenções no âmbito das investigações ao ataque de Manchester

As autoridades britânicas detiveram mais dois homens, em Withington e Manchester, com supostas ligações ao atentado que resultou na morte de 22 pessoas.

Reuters
Negócios 25 de Maio de 2017 às 07:31
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A polícia britânica deteve mais dois homens alegadamente com ligações ao ataque de Manchester, elevando o total de detenções para oito, informaram as autoridades esta quinta-feira, 25 de Maio.

 

Segundo a Reuters, um homem foi detido no âmbito de buscas realizadas na área de Withington, enquanto o outro foi preso na área de Manchester.

 

Cinco homens e uma mulher tinham já sido detidos no Reino Unido no âmbito desta investigação, além do pai e do segundo irmão do bombista, na Líbia. A mulher foi entretanto libertada sem qualquer acusação.

 

De acordo com as agências noticiosas, entre estas cinco pessoas, está o irmão mais novo de Salman Abedi, o bombista suicida que se fez explodir no final de um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande na Manchester Arena.

 

Vinte e duas pessoas morreram, além do atacante, e 64 ficaram feridas, 20 em estado crítico, no atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.

 

Segundo avançou o ministro francês do Interior, na quarta-feira, Salman Abedi tinha ligações "comprovadas" com o Daesh, e havia viajado para a Líbia e "provavelmente" para Síria, onde se teria radicalizado.


"Hoje só sabemos o que os investigadores britânicos nos disseram - alguém de nacionalidade britânica, de origem líbia, que de repente após uma viagem à Líbia, e provavelmente para a Síria, se radicaliza e decide realizar este ataque", afirmou Gérard Collomb, falando à BFMTV. "Em qualquer caso, [as suas] ligações ao Daesh estão comprovadas".

Governo britânico "furioso" com fugas de informação

 

De acordo com a Sky News, o Governo britânico está "furioso" com as fugas de informação, por parte dos Estados Unidos, relacionadas com o atentado em Manchester, que poderão prejudicar a investigação que está em curso.

 

O The Guardian adianta mesmo que a primeira-ministra britânica, Theresa May vai confrontar o presidente norte-americano Donald Trump na cimeira da NATO, em Bruxelas, esta quinta-feira.

 

O ministro do Interior Amber Rudd descreveu as fugas de informação como "irritantes", depois de os pormenores sobre o bombista Salman Abedi, incluindo o seu nome, terem sido publicados em meios de comunicação dos Estados Unidos.

 

Esta quinta-feira, um artigo do New York Times incluiu mesmo imagens forenses detalhadas da cena do crime, incluindo os restos do saco que Abedi usou.

 

Responsáveis da polícia britânica já condenaram a publicação deste conjunto de provas ligadas à investigação, e afirmaram que a fuga de informações representa uma violação da confiança que está a prejudicar o seu trabalho.

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