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Polícia britânica deixa de partilhar dados com EUA

A polícia de Manchester deixou de partilhar informação com as autoridades dos Estados Unidos na sequência da fuga de informações para a imprensa norte-americana em relação ao atentado de segunda-feira, informa hoje a BBC.  

Theresa May foi a primeira líder internacional a reunir-se oficialmente com o Presidente Trump, a 27 de Janeiro. Os temas da reunião foram os óbvios, com destaque para o possível aprofundamento das relações comerciais entre os dois países, neste mundo pós-Brexit. A nervosa May terminou o encontro com a referência de que a rainha de Inglaterra estaria a contar com uma visita oficial de Trump e da sua família a Londres. Problema: a ideia não agrada a muitos britânicos, entre eles muitos deputados. A questão não está fechada, e ainda ontem houve nova manifestação em Londres contra essa visita. A petição para negar a recepção a Trump recolheu mais de 1,8 milhões de assinaturas.
reuters
25 de Maio de 2017 às 09:54
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A divulgação de dados para a comunicação social norte-americana e a difusão na quarta-feira, pelo diário The New York Times, de imagens do local do ataque, que causou 22 mortos e 64 feridos, incluindo crianças, provocou um grande mal-estar entre as autoridades britânicas.

 

A primeira-ministra britânica, Theresa May, deverá queixar-se hoje ao Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre estas fugas de informação quando se encontrarem na cimeira da NATO, em Bruxelas, escreve a agência Efe.

 

A ministra do Interior britânica, Amber Rudd, disse na quarta-feira que enviou uma queixa ao Executivo norte-americano pela difusão de informações sobre o atentado de Manchester antes das autoridades britânicas terem comunicado oficialmente os dados sobre as investigações.

 

Fontes da Administração dos Estados Unidos adiantaram-se às autoridades britânicas ao revelarem aos meios de comunicação social dos Estados Unidos que o ataque de Manchester foi um "atentado terrorista" e que o autor foi Salman Abedi, um britânico de origem líbia.

 

Do mesmo modo, a polícia antiterrorista britânica lamentou a "divulgação não autorizada" de informações nomeadamente por parte dos Estados Unidos.

 

"Nós valorizamos em grande medida as relações que mantemos com os nossos parceiros dos serviços de informações e com as forças de segurança, a nível mundial, com quem partilhamos informações sensíveis. Mas, quando a confiança é quebrada as relações ficam comprometidas", disse um porta-voz do organismo britânico.

 

Até à data a polícia do Reino Unido fez oito detenções relacionadas com o atentado.

 

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