Notícia
Sócrates anuncia "passe escolar" e triplica beneficiários da acção social escolar
O primeiro-ministro anunciou hoje a criação do passe escolar nos transportes públicos (entre os quatro e os 18 anos) e um alargamento da acção social escolar nos ensinos básico e secundário, triplicando o número de beneficiários.
10 de Julho de 2008 às 17:17
O primeiro-ministro anunciou hoje a criação do passe escolar nos transportes públicos (entre os quatro e os 18 anos) e um alargamento da acção social escolar nos ensinos básico e secundário, triplicando o número de beneficiários.
Falando na abertura do debate do estado da Nação, na Assembleia da República, José Sócrates afirmou que o novo passe escolar garantirá "uma redução para metade do valor mensal de assinatura de cada tipo de transporte".
Em relação a esta medida, o primeiro-ministro apontou dois exemplos de redução: em Lisboa, o passe L1,2,3, que custa 52,3 euros, passará a custar metade; o passe "andante", no Porto, em que já há uma redução de 25% para estudantes, custando 17,6 euros, passará a ter o valor de 12,45 euros.
Segundo o primeiro-ministro, com a criação do passe escolar, o Governo pretende "pôr fim às disparidades que hoje se verificam na definição do tarifário de acordo com os grupos etários".
A partir de agora, "haverá um único documento que permitirá a todas as crianças e jovens beneficiar da redução de 50% no uso regular de qualquer transporte urbano", disse.
O segundo objectivo do Governo, na perspectiva de José Sócrates, é "apoiar as famílias em mais uma das suas despesas básicas".
"Quero tornar claro que este novo passe se acrescenta ao sistema que já hoje existe de transportes escolares, pelo qual todos os alunos que residam a mais de três ou quatro quilómetros da escola básica têm direito a transporte gratuito para a sua escola", frisou.
Com esta medida, Sócrates adiantou ainda que o seu executivo quer "incentivar desde a infância a utilização regular do transporte colectivo como alternativa ao transporte individual".
Já em relação ao alargamento da acção social escolar, o primeiro-ministro declarou que haverá um "aumento substancial dos beneficiários".
De acordo com a estimativa avançada por José Sócrates, actualmente, cerca de 185 mil alunos estão abrangidos pelo primeiro escalão da acção social escolar.
"Passarão a ser 400 mil com direito à totalidade dos apoios em refeições, manuais e material escolar. Hoje, 45 mil alunos estão abrangidos pelo segundo escalão, passarão a ser 310 mil com direito a 50% dos apoios referidos", salientou perante o Parlamento.
Para o primeiro-ministro, "trata-se de uma vasta operação de alargamento da cobertura da acção social escolar e um passo decisivo na promoção da integração do sucesso escolar".
Falando na abertura do debate do estado da Nação, na Assembleia da República, José Sócrates afirmou que o novo passe escolar garantirá "uma redução para metade do valor mensal de assinatura de cada tipo de transporte".
Segundo o primeiro-ministro, com a criação do passe escolar, o Governo pretende "pôr fim às disparidades que hoje se verificam na definição do tarifário de acordo com os grupos etários".
A partir de agora, "haverá um único documento que permitirá a todas as crianças e jovens beneficiar da redução de 50% no uso regular de qualquer transporte urbano", disse.
O segundo objectivo do Governo, na perspectiva de José Sócrates, é "apoiar as famílias em mais uma das suas despesas básicas".
"Quero tornar claro que este novo passe se acrescenta ao sistema que já hoje existe de transportes escolares, pelo qual todos os alunos que residam a mais de três ou quatro quilómetros da escola básica têm direito a transporte gratuito para a sua escola", frisou.
Com esta medida, Sócrates adiantou ainda que o seu executivo quer "incentivar desde a infância a utilização regular do transporte colectivo como alternativa ao transporte individual".
Já em relação ao alargamento da acção social escolar, o primeiro-ministro declarou que haverá um "aumento substancial dos beneficiários".
De acordo com a estimativa avançada por José Sócrates, actualmente, cerca de 185 mil alunos estão abrangidos pelo primeiro escalão da acção social escolar.
"Passarão a ser 400 mil com direito à totalidade dos apoios em refeições, manuais e material escolar. Hoje, 45 mil alunos estão abrangidos pelo segundo escalão, passarão a ser 310 mil com direito a 50% dos apoios referidos", salientou perante o Parlamento.
Para o primeiro-ministro, "trata-se de uma vasta operação de alargamento da cobertura da acção social escolar e um passo decisivo na promoção da integração do sucesso escolar".