Notícia
Siza Vieira e Alegre destacam "cortesia" e elegância" de Sampaio na forma de fazer política
O ministro da Economia realçou este sábado o exemplo de integridade e cortesia no trato político de Jorge Sampaio. Também Manuel Alegre lembrou a coerência e ética com que o ex-Presidente da República fez política. Pedro Nuno Santos recordou-o como precursor dos entendimentos à esquerda,
11 de Setembro de 2021 às 12:32
O ministro de Estado e da Economia e o dirigente "histórico" socialista Manuel Alegre salientaram ambos este sábado a forma como o antigo Presidente da República Jorge Sampaio exerceu funções políticas, destacando a sua "cortesia" e "elegância".
Jorge Sampaio, antigo secretário-geral do PS (1989/1992) e Presidente da República (1996/2006), morreu na sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias.
Pedro Siza Viera, segundo da hierarquia do Governo, fez uma breve declaração aos jornalistas à saída do velório, no antigo picadeiro real, depois adaptado a Museu dos Coches, junto ao Palácio de Belém, depois de ter cumprimentado a família de Jorge Sampaio.
"Despeço-me hoje de Jorge Sampaio chefe de Estado, presidente da Câmara de Lisboa e deputado, mas também de despeço de alguém que foi meu mestre, meu amigo, com quem me habituei a servir a causa pública, procurando seguir sempre o seu exemplo de integridade e cortesia no trato político", declarou o ministro de Estado e da Economia.
Pedro Siza Vieira, que falava aos jornalistas já depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa, terem abandonado o velório, afirmou estar perante "um momento muito emocionante" do ponto de vista pessoal.
"Sei que a memória de Jorge Sampaio vai ficar connosco para sempre" acrescentou.
Além de Pedro Siza Vieira, e do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que tem estado em permanência como tutela do protocolo do Estado, marcaram também presença no antigo picadeiro real a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca.
Do Governo, prestaram também condolências à família de Jorge Sampaio os ministros da Agricultura, Maria do Céu Antunes, Justiça, Francisca Van Dunem, Educação, Tiago Brandão Rodrigues, Administração Interna, Eduardo Cabrita, Segurança Social, Ana Mendes Godinho e Administração Pública, Alexandra Leitão, entre outros.
Manuel Alegre, dirigente histórico socialista, ex-candidato presidencial e ex-membro do Conselho de Estado, chegou ao velório pelas 11:20 e fez também uma breve declaração aos jornalistas: "Destaco a elegância e educação, coerência e ética com que [Jorge Sampaio] fez política".
Também o ministro das Infraestruturas salientou que Jorge Sampaio é a sua "grande referência" política, foi precursor dos entendimentos à esquerda, adversário da "terceira via" liberal, sendo um "socialista do coração" e não apenas de cartão.
Estes recados políticos foram transmitidos por Pedro Nuno Santos, conotado com a ala esquerda do PS e potencial candidato à sucessão de António Costa na liderança do partido, à saída do velório.
Perante os jornalistas, o ministro considerou que Jorge Sampaio "foi um político singular, com as características de que o país precisa que se repitam por muitos homens e mulheres em todas as dimensões da vida e na política em particular".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa, receberam o cortejo fúnebre do antigo chefe de Estado Jorge Sampaio, em Belém, pelas 11:10.
Antes da abertura da câmara ardente ao público, as três mais altas figuras do Estado acompanharam a chegada e a entrada da urna no antigo picadeiro real juntamente com a família de Jorge Sampaio.
Coberta pela bandeira nacional, a urna com o corpo de Jorge Sampaio chegou a Belém transportada num carro funerário, do qual foi retirada por cadetes das Forças Armadas.
Esse momento foi presenciado, em silêncio, por algumas dezenas de pessoas que se concentravam atrás das baias colocadas do outro lado da estrada.
(Notícia atualizada com mais informação)
Jorge Sampaio, antigo secretário-geral do PS (1989/1992) e Presidente da República (1996/2006), morreu na sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, Oeiras, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias.
"Despeço-me hoje de Jorge Sampaio chefe de Estado, presidente da Câmara de Lisboa e deputado, mas também de despeço de alguém que foi meu mestre, meu amigo, com quem me habituei a servir a causa pública, procurando seguir sempre o seu exemplo de integridade e cortesia no trato político", declarou o ministro de Estado e da Economia.
Pedro Siza Vieira, que falava aos jornalistas já depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa, terem abandonado o velório, afirmou estar perante "um momento muito emocionante" do ponto de vista pessoal.
"Sei que a memória de Jorge Sampaio vai ficar connosco para sempre" acrescentou.
Além de Pedro Siza Vieira, e do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que tem estado em permanência como tutela do protocolo do Estado, marcaram também presença no antigo picadeiro real a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca.
Do Governo, prestaram também condolências à família de Jorge Sampaio os ministros da Agricultura, Maria do Céu Antunes, Justiça, Francisca Van Dunem, Educação, Tiago Brandão Rodrigues, Administração Interna, Eduardo Cabrita, Segurança Social, Ana Mendes Godinho e Administração Pública, Alexandra Leitão, entre outros.
Manuel Alegre, dirigente histórico socialista, ex-candidato presidencial e ex-membro do Conselho de Estado, chegou ao velório pelas 11:20 e fez também uma breve declaração aos jornalistas: "Destaco a elegância e educação, coerência e ética com que [Jorge Sampaio] fez política".
Também o ministro das Infraestruturas salientou que Jorge Sampaio é a sua "grande referência" política, foi precursor dos entendimentos à esquerda, adversário da "terceira via" liberal, sendo um "socialista do coração" e não apenas de cartão.
Estes recados políticos foram transmitidos por Pedro Nuno Santos, conotado com a ala esquerda do PS e potencial candidato à sucessão de António Costa na liderança do partido, à saída do velório.
Perante os jornalistas, o ministro considerou que Jorge Sampaio "foi um político singular, com as características de que o país precisa que se repitam por muitos homens e mulheres em todas as dimensões da vida e na política em particular".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro, António Costa, receberam o cortejo fúnebre do antigo chefe de Estado Jorge Sampaio, em Belém, pelas 11:10.
Antes da abertura da câmara ardente ao público, as três mais altas figuras do Estado acompanharam a chegada e a entrada da urna no antigo picadeiro real juntamente com a família de Jorge Sampaio.
Coberta pela bandeira nacional, a urna com o corpo de Jorge Sampaio chegou a Belém transportada num carro funerário, do qual foi retirada por cadetes das Forças Armadas.
Esse momento foi presenciado, em silêncio, por algumas dezenas de pessoas que se concentravam atrás das baias colocadas do outro lado da estrada.
(Notícia atualizada com mais informação)