Notícia
Sector da madeira prevê duplicar percentagem de importação nos próximos anos
O setor da madeira prevê duplicar a percentagem de importação nos próximos anos face à escassez que vai haver desta matéria-prima por causa dos incêndios, disse hoje a associação representativa.
23 de Março de 2018 às 15:12
Neste momento, o sector da madeira e mobiliário já importam "cerca de 30%" da madeira consumida, sendo que esse valor pode duplicar nos próximos anos face à escassez de matéria-prima que se vai sentir, disse à agência Lusa o presidente da Associação das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Portugal (AIMMP), Vítor Poças, que falava após a assinatura dos contratos para a criação de 25 parques de madeira por um consórcio de 14 empresas daquela área.
De acordo com Vítor Poças, a solução para o problema que o sector vai ter daqui a um par de anos poderá passar pela utilização do mesmo mecanismo aplicado para os parques de madeira queimada.
"A importação de madeira exige a compra em grandes volumes. Se tivermos que mandar vir um barco ou dois barcos de madeira, não se pode ter uma serração a comprar sozinha um barco de madeira", notou.
Sendo assim, a utilização de um consórcio de empresas do sector permite reunir "diversas vantagens", nomeadamente em termos de transporte e de capacidade financeira.
"Este mecanismo de nos podermos associar em consórcio para a construção dos parques poderá ser um figurino para nos unirmos e nos juntarmos na importação da madeira, porque aí vamos criar capacidade e músculo financeiro", por forma "a superar o défice de madeira que vai acontecer, obviamente, em Portugal", frisou Vítor Poças.
O presidente da AIMMP referiu que Portugal já importa "muita madeira de Espanha" e, portanto, terão de se encontrar "outras paragens", como o Leste da Europa ou a América do Sul.
De acordo com Vítor Poças, a solução para o problema que o sector vai ter daqui a um par de anos poderá passar pela utilização do mesmo mecanismo aplicado para os parques de madeira queimada.
Sendo assim, a utilização de um consórcio de empresas do sector permite reunir "diversas vantagens", nomeadamente em termos de transporte e de capacidade financeira.
"Este mecanismo de nos podermos associar em consórcio para a construção dos parques poderá ser um figurino para nos unirmos e nos juntarmos na importação da madeira, porque aí vamos criar capacidade e músculo financeiro", por forma "a superar o défice de madeira que vai acontecer, obviamente, em Portugal", frisou Vítor Poças.
O presidente da AIMMP referiu que Portugal já importa "muita madeira de Espanha" e, portanto, terão de se encontrar "outras paragens", como o Leste da Europa ou a América do Sul.