Notícia
"Há desperdício devido à incapacidade do Estado em acompanhar as PPP"
Avelino Jesus, que se demitiu do grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas, diz que foram enviados para a comissão "muitos documentos" que não eram necessários, e que os que eram "relevantes é que não estavam".
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Avelino Jesus afirmou, perante a Comissão de Obras Públicas que dos documentos enviados para o grupo de trabalho havia “muitos que não precisávamos” e dá um exemplo caricato: o responsável recebeu, assim como outros membros do grupo de trabalho, as plantas arquitectónicas do Hospital do Algarve.
O responsável diz mesmo que não sabe ao certo quantos documentos foram enviados para o grupo de trabalho poder reavaliar as PPP, “até podiam ser 10 mil. Os documentos necessários e relevantes é que não estavam”, sublinhou.
“Não participo em faz-de-contas”, salientou Avelino Jesus. “Não diabolizo as PPP. Não são uma figura que se deva rejeitar à partida, mas exigem, por parte do Estado, a existência de recursos humanos e técnicos, para acompanhar estas estruturas”, que no seu entender são insuficientes, adiantou.
“O Estado gasta dinheiro que não pode. Há desperdício devido à incapacidade do Estado em fazer um acompanhamento rigoroso das PPP”, sublinhou.
“Nas condições em que estamos, a maior eficiência é apropriada pelo sector privado”, numa altura em que o “Estado está a recorrer a consultadores por falta de recursos.”
O responsável diz mesmo que não sabe ao certo quantos documentos foram enviados para o grupo de trabalho poder reavaliar as PPP, “até podiam ser 10 mil. Os documentos necessários e relevantes é que não estavam”, sublinhou.
“O Estado gasta dinheiro que não pode. Há desperdício devido à incapacidade do Estado em fazer um acompanhamento rigoroso das PPP”, sublinhou.
“Nas condições em que estamos, a maior eficiência é apropriada pelo sector privado”, numa altura em que o “Estado está a recorrer a consultadores por falta de recursos.”