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"Desemprego de Março não está subavaliado"

O presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) garante que os 484 mil desempregados apurados em Março já incluem os 15 mil que foram apagados do sistema acidentalmente, afastando as acusações de que os números estão sub-avaliados.

19 de Maio de 2009 às 13:23
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O presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) garante que os 484 mil desempregados apurados em Março já incluem os 15 mil que foram apagados do sistema acidentalmente, afastando as acusações de que os números estão sub-avaliados.

“A discussão é absurda. Os dados de Março não têm qualquer sub-avaliação. O erro foi detectado a tempo e no boletim mensal de Março os dados estão corrigidos”, realçou ao Negócios Francisco Madelino, respondendo às dúvidas lançadas pela oposição, nomeadamente o PSD, que esta tarde vai questionar o ministro do Trabalho sobre a eventual manipulação dos dados do desemprego apurados pelo IEFP.

Esta manhã, em declarações ao Negócios, o deputado social-democrata Hugo Velosa lamentou que os esclarecimentos dados ontem pelo Governo tenham deixado de fora uma questão essencial: “Continuamos sem perceber se os 15 mil desempregados que desapareceram dos ficheiros foram ou não tidos em conta nas últimas estatísticas e é isso que queremos ver esclarecido”.

Francisco Madelino rejeita ainda as acusações do presidente do Sindicato dos Técnicos de Emprego, Marçal Mendes, que garante ter “provas materiais” de que a limpeza de ficheiros “ocorre ou ocorreu desde Março de 2008”. “Isso não faz sentido nenhum”, garantiu o presidente do IEFP, garantindo que todos os meses há cruzamento de dados entre o instituto e a Segurança Social, para apurar o número de desempregados que começou a trabalhar e não regularizou a sua situação junto dos centros de emprego. “Sempre que no cruzamento de dados detectamos pessoas que estão a trabalhar e não declararam essa situação ao centro de emprego, elas são abatidas”, precisou.

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