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Quem ganha com o aumento dos combustíveis

Com os preços dos combustíveis em alta, no primeiro trimestre as vendas da Galp somaram quase 3,5 mil milhões de euros, mas o seu lucro desceu. O presidente da petrolífera portuguesa, Manuel Ferreira de Oliveira, diz que "não há um único agente económico,

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Com os preços dos combustíveis em alta, no primeiro trimestre as vendas da Galp somaram quase 3,5 mil milhões de euros, mas o seu lucro desceu. O presidente da petrolífera portuguesa, Manuel Ferreira de Oliveira, diz que "não há um único agente económico, nem a OPEP, que seja capaz de definir por si só o preço do crude".

Argumenta ainda que "o preço do crude é definido a nível internacional" e que a empresa tem custos vários que tem de reflectir no preço final, nomeadamente ao nível da logística (responsável por cerca de 10% do preço de venda), da manutenção das reservas estratégicas do País e da própria refinação. "Mesmo no ano glorioso de 2005 estamos sempre a falar de uma margem [de refinação] de cinco a sete dólares por barril. É uma componente muito pequena dos produtos que comercializamos", disse ontem o presidente da Galp.

Escapou ontem ao CEO da Galp o factor que mais peso tem tido na recente cavalgada dos preços, na opinião do analista norte-americano James Williams. Este especialista diz que há casas de investimento com posições longas no mercado de futuros às quais "convém" rever em alta as previsões para os preços.

Manouchehr Takin, analista sénior do Centre for Global Energy Studies (CGES), salienta que todos os vendedores beneficiam dos preços mais altos. "Isto inclui tanto os países produtores como as companhias petrolíferas", refere ao Jornal de Negócios o analista, que trabalha há mais de 50 anos na indústria, nove dos quais no secretariado da OPEP.

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