
Segundo a PGDL, a queixa, apresentada ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, foi registada a 04 de maio como inquérito, tendo sido remetido ao DCIAP por decisão do magistrado titular. A PGDL adianta que o objecto do inquérito diz respeito à negociação das
SCUT em todo o território nacional.
A decisão de remeter a queixa para o DCIAP deve-se ao facto de a alegada má gestão das SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) ter ocorrido em vários distritos, e por o DCIAP estar a investigar denúncias semelhantes.
No início de maio, o ACP entregou uma participação criminal no DIAP contra os ministros das
Obras Públicas dos governos socialistas, Mário Lino e
António Mendonça, e o secretário de Estado de ambos
Paulo Campos, por alegada gestão danosa nas negociações dos contratos das SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador).
O presidente do ACP, Carlos Barbosa, disse na altura à agência Lusa que o objectivo da queixa é "chegar à verdade".
Para o presidente do ACP, os "políticos devem ser castigados como os gestores de uma empresa".