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Quatro formas de vender Portugal

Luís Castro Henriques, preside à AICEP, tendo por missão atrair investimento directo estrangeiro e apoiar empresas exportadoras. Partilhou o palco com Jyrki Kaitanen, vice-presidente da Comissão, e não perdeu a oportunidade para apresentar as forças da economia nacional.

Bruno Simão
20 de Junho de 2017 às 21:48
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1. Boa reacção à crise das empresas
As empresas reagiram bem à crise, revelando resistência e capacidade competitiva que lhe garantiram ganhos significativos de quotas de mercado. Em poucos anos, o peso das exportações no PIB subiu de cerca de 30% para perto de 50%. É "uma alteração estrutural de paradigma", sublinhou na sua intervenção. "As nossas empresas mostraram que eram competitivas, e depois mostraram uma enorme resiliência", evidenciando "uma abordagem de diversificação, com exportações para fora da Europa". "A reacção foi impressionante e eficiente acima de tudo", defendeu.

2. Jovens qualificados e poliglotas
"O factor principal de produção é o talento, e Portugal está muito bem colocado, com jovens formados em universidades que estão entre as melhores do mundo", defendeu o presidente da AICEP, fazendo eco das entradas nos rankings internacionais de várias escolas de negócios e gestão. Além disso "80% dos nossos jovens que se juntam ao mercado de trabalho falam pelo menos duas línguas estrangeiras, e sublinho pelo menos", referiu ainda para concluir que "o talento que levamos para o mercado é altamente qualificado e pronto para os desafios" 

3. Portugal global e Atlântico
Os portugueses são um povo aberto, habituados ao longo dos séculos à globalização económica e cultural, e que tem posição geográfica privilegiada na dimensão Atlântica, defendeu Castro Henriques: "A outra vantagem competitiva estrutural é a nossa localização", afirmou, para concretizar que pode ser "Uma plataforma com acesso a América do Sul, África, América do Norte". Na perspectiva do presidente da AICEP, "a Europa tem de alavancar-se na diversidade dos seus Estados-membro", percebendo as vantagens comparativas de cada um. 

4. Exportamos mais que sol e vinho
O sol, o vinho e o azeite são grandes produtos nacionais,  mas estão longe de reflectir a complexidade e diversidade da actividade económica nacional, defendeu o responsável pela agência pública de promoção de exportações e IDE. "Portugal tem sido visto como um país com bom sol, bom azeite e vinho. Mas entre as nossas grandes exportações estão componentes metalomecânicos,  automóveis, componentes de automóveis, produtos de farmácia, pasta de papel: temos uma balança comercial diversificada e sofisticada", afirmou. n
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