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PS é o que mais desce nas intenções de voto. CDS é o que mais sobe

PSD e PS desceram nas intenções de voto, entre Março e Abril, com o partido liderado por António José Seguro a ser o que mais perdeu no barómetro mensal da Aximagem relativo à intenção de voto legislativo, elaborado para o Negócios e o Correio da Manhã. Já os partidos mais pequenos recuperaram terreno, com o CDS a ser o que mais beneficiou.

13 de Abril de 2012 às 18:14
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O PSD perdeu 1,2 pontos percentuais entre os dois meses em questão, com as intenções de voto a darem, ainda assim, uma vitória ao partido que lidera o Governo, com 35%. O maior partido com assento parlamentar está abaixo dos votos conseguidos nas eleições que elegeram Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. Mas foi o PS que mais desceu nas intenções de voto passando de 31,4% para 27,8%, conseguindo assim uma percentagem inferior aos votos conseguidos nas eleições legislativas de 2011 (28,05%). O partido liderado por António José Seguro perde assim, num mês 3,6 pontos. No mês anterior tinha subido nas intenções de voto.

Entre os partidos mais pequenos, o CDS é o que mais sobe, mas é a CDU que agrega mais intenções de voto. O partido liderado por Paulo Portas consegue uma percentagem de 8,7%, contra os 6,5% do mês anterior, um valor que ainda assim fica abaixo dos 11,71% conseguidos nas legislativas. Já a CDU, liderada por Jerónimo de Sousa, atrai 10,1% das intenções, contra os 9,2% anteriores. A CDU mantém assim, uma percentagem de votos superior à observada nas últimas eleições (7,90%).

O Bloco de Esquerda também vê as intenções de voto melhorarem, mas a percentagem de votos é de 4%. O partido liderado por Francisco Louçã, apesar da melhoria, regista intenções de voto inferiores às observadas nas eleições legislativas (5,17%), que decorreram em Junho de 2011.

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 285 a homens e 315 a mulheres; 139 no interior, 252 no litoral norte e 209 no litoral centro sul; 178 em aldeias, 209 em vilas e 221 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 3 a 5 de Abril de 2012, com uma taxa de resposta de 79,6%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma “margem de erro” - a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.
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