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Preços na produção industrial crescem 0,2% na Zona Euro em Março

Os preços na produção industrial cresceram 0,2% na Zona Euro e na União Europeia em Março, o que revela um abrandamento do ritmo de crescimento face a Fevereiro deste ano, época em que os preços cresceram 0,6%.

05 de Maio de 2015 às 11:15
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Os preços na produção industrial subiram 0,2% na Zona Euro e na União Europeia (UE) em Março, em comparação com o mês anterior, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, 5 de Maio, pelo Eurostat. Em Fevereiro deste ano, os preços na produção industrial tinham aumentado 0,6% quer na Zona Euro, quer na União Europeia.

 

Por outro lado, face a Março de 2014, os preços na produção industrial diminuíram 2,3% no terceiro mês deste ano na Zona Euro e 2,9% na UE.

 

Em Portugal, segundo os dados do gabinete de estatística europeu, o ritmo de crescimento em Março face a Fevereiro dos preços na produção industrial desaceleraram ligeiramente. No terceiro mês deste ano, os preços aumentaram 0,8% quando no mês anterior tinham crescido 1%.

 

O sector energético, que registou uma expansão de 0,5% em Março, foi o segmento que deu o maior contributo para o crescimento de 0,2% deste indicador na Zona Euro. Os bens intermédios aumentaram 0,2%, e os bens de capital, que expandiram 0,1%, também contribuíram para esta evolução. Olhando para o conjunto da União Europeia, o sector energético - que cresceu 0,7% - foi também o principal motor do aumento de 0,2% dos preços na produção industrial no terceiro mês deste ano.

 

As maiores subidas nos preços na produção industrial (em cadeia) verificaram-se na Irlanda – onde expandiram 2,6% -, na Bélgica – país onde avançaram 1,7% - e na Croácia – economia onde avançaram 1,2%. Em sentido oposto está o Chipre, onde se verificou a maior descida (-3,3%), seguido da Dinamarca (-0,8%) e da Letónia (-0,7%).

 

Na comparação anual, a queda de 2,3% nos preços da produção industrial na Zona Euro em Março deve-se sobretudo a uma redução de 6,8% do sector energético. Os bens intermédios – que caíram 1,3% - e os bens de consumo não duradouros – que recuaram 0,9% - também contribuíram para o comportamento dos preços na produção industrial.

 

Na União a 28, a queda de 2,9% foi igualmente determinada pelo recuo de 10% do sector energético. A diminuição de 1,2% dos bens intermédios e a redução de 1% dos bens de consumo não duradouros contribuiu também para esta evolução. A maior subida em termos homólogos foi verificada no Luxemburgo, país onde os preços somaram 1,2% e na Roménia onde os preços avançaram 0,1%. Na Eslovénia e na Suécia os preços mantiveram-se estáveis. A maior queda foi registada pela Lituânia, onde os preços diminuíram 9,1%, Reino Unido (-7,6%) Holanda (-6,5%), Dinamarca (-5,7%), Chipre (-5,5%) e Bélgica (-4,6%).

 

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