Em Julho, os preços na produção industrial caíram 2,5% em termos homólogos, puxados pelos preços da energia que recuaram 9,2% face ao mesmo mês do ano passado, revelou o INE na terça-feira, dia 18 de Agosto. Excluindo o efeito dos bens energéticos, os preços na produção industrial teriam aumentado 0,2%. Com esta evolução, os preços suportados pelas industrias nacionais recuaram 2,2% na média dos últimos 12 meses.

"O Índice de Preços na Produção Industrial, em termos homólogos, diminuiu 2,5% em Julho (variação de -1,9% em Junho)", revela o INE na nota que acompanha a divulgação do indicador, explicando que "o andamento do índice agregado foi determinado pelo agrupamento de Energia, que passou de uma variação homóloga de -6,7% em Junho para -9,2% em Julho" e estimando que "excluindo este agrupamento, os preços na produção industrial aumentaram 0,2% (variação homóloga nula em Junho).

As restantes classes de bens usados na produção industrial registaram variações menores e em sentidos díspares: -0,3% nos bens de consumo, 0,5% nos intermédios e 0,9% nos bens de investimento.

Face a Junho, os preços na produção industrial – uma medida da "inflação" para as indústrias – caíram 0,4%, também puxados pela energia, revela ainda o instituto de estatística.

"O Índice de Preços na Produção Industrial apresentou, em Julho, uma taxa de variação mensal de -0,4%, depois de em Junho apresentar uma variação de -0,2% (0,2% no período homólogo)" com o "contributo mais relevante a chegar do "índice do agrupamento de Energia, com uma taxa de variação de -1,9% (0,8% em Julho do ano anterior)".