Notícia
Preços no produtor e no consumidor com aceleração acentuada no segundo semestre de 2021
De acordo com a síntese económica de conjuntura, publicada pelo INE, em 2021, verificou-se uma aceleração dos preços, tendo o índice de preços no consumidor evidenciado um forte movimento ascendente.
19 de Janeiro de 2022 às 12:54
Os índices de preços no produtor e no consumidor registaram uma aceleração acentuada, no segundo semestre de 2021, com a média anual do IPC a fixar-se em 1,3%, após variação nula em 2020, divulgou esta quarta-feira o INE.
De acordo com a síntese económica de conjuntura, publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "em 2021, verificou-se uma aceleração dos preços, tendo o índice de preços no consumidor (IPC) evidenciado um forte movimento ascendente, registando variações de homólogas de 0,6% e 1,9% no 1.º e 2.º semestre, respetivamente e 1,3% de média anual, após a variação nula em 2020".
A autoridade estatística apontou que esta aceleração do IPC se observou na maioria das suas categorias, mas de forma mais pronunciada nos bens energéticos.
Já do lado da produção industrial, o aumento de preços foi ainda mais acentuado, tendo o respetivo índice aumentado 6,4%, em 2021, depois de diminuído 3,9% no ano anterior.
No entanto, o aumento anual dos preços na produção de bens de consumo foi bastante mais moderado (2,1%), ficando assim mais próximo do verificado no IPC.
Relativamente aos indicadores de curto prazo, disponíveis para novembro, o INE verificou "elevados crescimentos em termos nominais na indústria e nos serviços, significativamente mais intensos que no mês precedente e refletindo sobretudo a aceleração dos preços implícitos".
Em termos reais, verificaram-se aumentos na indústria e na construção.
Na perspetiva da despesa, os indicadores quantitativos de síntese (atividade económica, consumo privado e investimento) aceleraram em novembro de 2021, apontou o INE.
Já o indicador de clima económico, que sintetiza as apreciações dos empresários, estabilizou em dezembro, apresentando um comportamento irregular desde julho.
O INE recordou ainda que, de acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 6,3% em novembro, menos 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior (6,3% em agosto e 7,2% em novembro de 2020).
Por sua vez, a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,7%, um valor idêntico ao registrado em outubro (14,0% e 12,6% nos meses de novembro de 2020 e 2019, respetivamente).
A população empregada, também ajustada de sazonalidade, aumentou 0,3%, em novembro, relativamente ao mês anterior, e 3,1% em termos homólogos (variação homóloga de 3,3% em outubro), realçou a entidade.
De acordo com a síntese económica de conjuntura, publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "em 2021, verificou-se uma aceleração dos preços, tendo o índice de preços no consumidor (IPC) evidenciado um forte movimento ascendente, registando variações de homólogas de 0,6% e 1,9% no 1.º e 2.º semestre, respetivamente e 1,3% de média anual, após a variação nula em 2020".
Já do lado da produção industrial, o aumento de preços foi ainda mais acentuado, tendo o respetivo índice aumentado 6,4%, em 2021, depois de diminuído 3,9% no ano anterior.
No entanto, o aumento anual dos preços na produção de bens de consumo foi bastante mais moderado (2,1%), ficando assim mais próximo do verificado no IPC.
Relativamente aos indicadores de curto prazo, disponíveis para novembro, o INE verificou "elevados crescimentos em termos nominais na indústria e nos serviços, significativamente mais intensos que no mês precedente e refletindo sobretudo a aceleração dos preços implícitos".
Em termos reais, verificaram-se aumentos na indústria e na construção.
Na perspetiva da despesa, os indicadores quantitativos de síntese (atividade económica, consumo privado e investimento) aceleraram em novembro de 2021, apontou o INE.
Já o indicador de clima económico, que sintetiza as apreciações dos empresários, estabilizou em dezembro, apresentando um comportamento irregular desde julho.
O INE recordou ainda que, de acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, a taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi 6,3% em novembro, menos 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior (6,3% em agosto e 7,2% em novembro de 2020).
Por sua vez, a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,7%, um valor idêntico ao registrado em outubro (14,0% e 12,6% nos meses de novembro de 2020 e 2019, respetivamente).
A população empregada, também ajustada de sazonalidade, aumentou 0,3%, em novembro, relativamente ao mês anterior, e 3,1% em termos homólogos (variação homóloga de 3,3% em outubro), realçou a entidade.