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Poupanças dos portugueses na Revolut chegaram aos 11 milhões mas caíram para os 4 milhões

Os mais de 300 mil utilizadores que a fintech Revolut tem em Portugal chegaram a amealhar 11,5 milhões de euros nos cofres digitais da empresa. Contudo, o valor atual da poupança representa menos de metade deste pico.

29 de Outubro de 2019 às 12:14
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Os portugueses já tiveram guardados cerca de 11,5 milhões de euros, este ano, nos cofres virtuais da Revolut, os chamados vaults. No entanto, no final de outubro, essas mesmas poupanças já não ultrapassavam os 4 milhões de euros. 

A fintech britânica revela estes números a propósito do dia mundial da poupança e numa altura em que os números da poupança em Portugal estão em queda. Segundo a Revolut, estão ativos mais de 23 mil cofres e, ao longo deste ano, os portugueses fizeram mais de um milhão e meio de transferências para estas reservas. De momento, o valor das poupanças está nos 4 milhões, menos de metade do pico do ano.

O dinheiro nestes "cofres" não pode ser utilizado em operações, embora seja sempre possível resgatar instantaneamente o valor para a conta principal. 


É possível amealhar dinheiro nos ‘vaults’ de várias formas: seja através de pagamentos únicos, com economias recorrentes - nas quais é possível configurar uma quantia regular para guardar, de forma automática, à semana ou ao mês, ou o arredondamento de ‘trocos’ - opção automática mediante a qual, por cada transação com o cartão, o valor é a arredondado para o número inteiro mais próximo e o remanescente é guardado no ‘vault’.  


O euro é a moeda dominante nos vaults dos cidadãos nacionais, com mais de 3,4 milhões de euros guardados atualmente. Segue-se a divisa do Reino Unido: há mais de 240 mil euros em libras nos vaults. As reservas da moeda dos Estados Unidos chegam aos 90 mil euros em dólares. A Revolut tem mais de 300 mil utilizadores em Portugal e espera atingir o meio milhão até ao início de 2020.

Em Portugal, a poupança está em queda e no nível mais baixo desde, pelo menos, 1995, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística no final de setembro. Anteriormente, já o Fundo Monetário Internacional (FMI) tinha demonstrado preocupação com os dados que apontavam para mínimos históricos de poupança. "Taxas de poupança interna mais elevadas são necessárias para sustentar taxas de investimento mais elevadas sem criar novos desequilíbrios externos", alertou o fundo.

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