Notícia
Portugal recebe 70 milhões de euros para integrar 4.500 refugiados
Da cimeira extraordinária dos 28 Estados-membros resultou a aprovação de um pacote de medidas que visa reforçar o apoio financeiro na resolução da crise dos refugiados. Passos Coelho esteve presente e fez eco do compromisso assumido pelos países.
24 de Setembro de 2015 às 02:34
Portugal deverá receber cerca de 70 milhões de euros, até 2020, em fundos comunitários para integrar refugiados, segundo uma proposta da Comissão Europeia, concluída na reunião desta quarta-feira, 23 de Setembro.
No total, a verba que a União Europeia irá disponibilizar para os 28 Estados-membros é de 4,4 mil milhões de euros, para a relocalização de 160 mil refugiados. A Portugal foram atribuídos 70,369 milhões de euros, que deverão ser recebidos nos próximos cinco anos, para integrar os cerca de 4.500 refugiados que o Governo português irá receber nos próximos dois anos.
O primeiro pagamento acontecerá até ao final deste ano, e integra o Fundo de Asilo, Migração e Integração, com um valor de 2,3 milhões de euros. Será também criado um Fundo de Segurança Interna no valor de 2,7 milhões de euros.
No final da cimeira, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou que "Portugal está agora em condições de assumir um esforço suplementar" nos apoios ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e Programa Alimentar, que cortou a partir de 2011, devido ao pedido de ajuda externa, que vigorou até 2014.
Passos Coelho anunciou ainda que os centros de acolhimento e registo de refugiados na União Europeia deverão estar a funcionar até o final de Novembro, sublinhando no entanto que a chegada de refugiados a Portugal acontecerá apenas depois da sua identificação e registo noutros países, como Itália e Grécia.
No total, a verba que a União Europeia irá disponibilizar para os 28 Estados-membros é de 4,4 mil milhões de euros, para a relocalização de 160 mil refugiados. A Portugal foram atribuídos 70,369 milhões de euros, que deverão ser recebidos nos próximos cinco anos, para integrar os cerca de 4.500 refugiados que o Governo português irá receber nos próximos dois anos.
No final da cimeira, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, afirmou que "Portugal está agora em condições de assumir um esforço suplementar" nos apoios ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e Programa Alimentar, que cortou a partir de 2011, devido ao pedido de ajuda externa, que vigorou até 2014.
Passos Coelho anunciou ainda que os centros de acolhimento e registo de refugiados na União Europeia deverão estar a funcionar até o final de Novembro, sublinhando no entanto que a chegada de refugiados a Portugal acontecerá apenas depois da sua identificação e registo noutros países, como Itália e Grécia.
Antes da reunião, o chefe de Estado português havia sublinhado a importância das decisões que resultariam da cimeira extraordinária. "O mundo inteiro olha para esta situação e avalia o nível de organização, a importância da própria União Europeia em função das respostas que ela é capaz de dar", disse.