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Pires de Lima acusa a oposição de ficar “irritada” com a evolução positiva dos dados económicos
O ministro da Economia considera que a descida da taxa de desemprego devia ser “um factor de esperança” e não “irritar” os políticos. Pires de Lima elogiou, mais uma vez, o sector privado, o principal responsável pela queda do desemprego e pela evolução das exportações.
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O ministro da Economia, António Pires de Lima, congratulou-se esta quarta-feira, 5 de Agosto, com a descida da taxa de desemprego no segundo trimestre e com as perspectivas mais optimistas dos empresários sobre a evolução das exportações portuguesas.
No entanto, o ministro lançou farpas à oposição, acusando os políticos de ficarem "incomodados" com a evolução positiva dos indicadores económicos em Portugal.
É a "capacidade de fazer" dos empresários portugueses que está "a ajudar a nossa economia e a recuperação do emprego", e isso "não devia incomodar os políticos, devia ser um factor de esperança", afirmou Pires de Lima, em declarações aos jornalistas. "Ao desqualificar a nossa capacidade de competir, a oposição está a dizer todos os dias que não acredita nos portugueses", rematou.
O ministro da Economia comentava desta forma os "dados muito positivos" divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que mostram que a taxa de desemprego em Portugal caiu 1,8 pontos percentuais no segundo trimestre de 2015, passando de 13,7% para 11,9%.
Esta quarta-feira, o INE revelou também que as empresas exportadoras de bens estão mais optimistas sobre a evolução das exportações portuguesas, apontando agora para um crescimento nominal de 3,4% em 2015 face a 2014 - 0,9 pontos percentuais acima da previsão efectuada em Novembro de 2014.
"As exportações são outro factor positivo e creio que as previsões serão superadas no final do ano", considerou Pires de Lima, ressaltando, porém, que "só é possível exportar quando se é mais competitivo".
O tema das exportações também suscitou críticas do ministro à oposição. "Não é preciso a oposição ficar irritada com o facto de os empresários portugueses conseguirem exportar. Exportamos mais porque somos mais competitivos".
O ministro da Economia sublinha que "o mérito é, em primeiro lugar, do sector privado". "Mas é importante cultivar uma atitude de humildade no serviço público. Só assim é possível que administração pública se constitua como parceiro neste movimento ascendente das empresas", acrescentou o governante.