"Uma literatura viva e rica como a nossa, com um desempenho internacional notável, é prova de que vale a pena apostar na Cultura como um importante activo nacional", afirmou o primeiro-ministro, na entrega do Prémio Leya, a João Ricardo Pedro.

Passos Coelho sustentou ainda que " vários estudos internacionais têm destacado o contributo que a cultura e a inovação têm no PIB, no reforço das políticas de emprego, na coesão nacional e na promoção do mérito". Neste sentido, o primeiro-ministro destacou que este aspecto é particularmente "relevante no actual momento de crise, que não é apenas económica, financeira e social".
No discurso de entrega do prémio a João Ricardo Pedro, autor do livro “O teu rosto será o último”, Passos Coelho aproveitou para “reafirmar a Cultura como um verdadeiro projecto nacional, factor de coesão e de identidade colectiva”.

Após ter citado vários nomes da literatura portuguesa, o primeiro-ministro destacou que “o esforço que estamos a desenvolver colectivamente é uma atitude que comporta uma exigência ética e política em prol da qualificação dos portugueses. Para este objectivo concorre decisivamente a Cultura e, em particular, a literatura”.

Desta forma, Passos sinalizou ainda que para a concretização deste propósito “é central dar um salto qualitativo na proficiência dos nossos alunos quanto ao uso da nossa língua”. “Esta nossa prioridade é estratégica e inflexível”, frisou.

João Ricardo Pedro, que recebeu das mãos de Passos Coelho o prémio, é formado em engenharia electrotécnica e iniciou-se no mundo da escrita quando, em 2009, ficou desempregado.

(Notícia actualizada às 20h55 com mais declarações)