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Parlamento grego aprova Orçamento para 2013

O Parlamento grego aprovou o Orçamento para 2013, que incluía novas medidas de austeridade, exigidas pelos credores internacionais de Atenas (União Europeia e Fundo Monetário Internacional) para desbloquear uma 'tranche' de 31,2 mil milhões de euros.

11 de Novembro de 2012 às 01:19
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De acordo com agência internacionais, mais de 150 dos 300 deputados que compõem o Parlamento grego votaram hoje favoravelmente o projecto de lei orçamental, incluindo os parlamentares dos três partidos da coligação governamental (direita, socialistas e esquerda democrática), o que poderá abrir caminho ao desembolso de uma nova parcela do empréstimo internacional acordado com Atenas.
Segundo o jornal grego Ekathimerini, O orçamento grego para 2013 foi aprovado no domingo por quase toda a maioria parlamentar que apoia o governo, com 167 votos a favor e 128 contra,

A edição 'online' do jornal adianta ainda que todos os deputados da Nova Democracia (direita) e do Pasok (socialistas) votaram a favor do orçamento, que impõe mais medidas de austeridade aos gregos, e que 128 disseram 'não' ao diploma, depois de uma maratona de dois dias de debate.

Retida pelos credores internacionais desde Junho para obrigar a Grécia a adoptar um programa de ajustamento orçamental forte, a nova parcela é impacientemente aguardada por Atenas, cujos cofres estão vazios já para as contas do final deste mês.

O orçamento grego para 2013 foi hoje aprovado depois de na quarta-feira da semana passada os deputados terem já dado luz verde a um plano plurianual que impõe mais medidas de austeridade até 2016: o diploma foi aprovado por 153 votos a favor e 128 contra.

De acordo com o programa plurianual aprovado na semana passada, os gregos deverão trabalhar mais tempo, até aos 67 anos, além de que as reformas e as prestações sociais e de saúde foram também revistas em baixa. O plano reduz ainda até 27% os salários dos altos funcionários, fixando o salário bruto mensal excluindo subsídios nos 1.872 euros para o chefe de Estado-Maior do Exército e nos 1.459 euros para professores universitários.

Os credores internacionais de Atenas suspenderam o pagamento de uma 'tranche' de 31.200 milhões de euros, que faz parte de um empréstimo maior concedido anteriormente, um montante vital para garantir o funcionamento do país já no final deste mês.

O dilema - austeridade ou falência - foi já colocado aos parlamentares por três vezes desde 2010. Até aqui, os deputados têm optado pela via da austeridade, embora vários economistas de todo o mundo tenham já denunciado os perigos de uma resposta dada integralmente por esta via no combate à crise de dívida da zona euro.



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