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Paris baixa crescimento económico para 1% em 2023

O ministro da Economia e Finanças francês, Bruno Le Maire, apresentou esta quarta-feira esta previsão de 1%, insistindo que "ainda é um crescimento positivo" e que "os fundamentos da economia francesa são sólidos"

Reuters
14 de Setembro de 2022 às 11:22
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O Governo francês assumiu que o abrandamento económico no próximo ano será mais pronunciado do que tinha previsto e, consequentemente, reduziu a previsão em quatro décimas, para 1%, reconhecendo que a inflação não descerá até ao verão de 2023.

O ministro da Economia e Finanças, Bruno Le Maire, apresentou esta quarta-feira esta previsão de 1%, insistindo que "ainda é um crescimento positivo" e que "os fundamentos da economia francesa são sólidos", numa entrevista ao canal CNews.

Quanto à inflação, o seu departamento estima agora que será de 4,2% em 2023, um ponto percentual superior ao estimado em julho, e 5,3% este ano, em vez dos 5% anteriormente estimados.

Le Maire disse que não espera que a inflação caia até ao verão do próximo ano e que durante alguns meses "permanecerá elevada", especialmente por causa do efeito induzido pela energia.

No projeto de orçamento para 2023, o objetivo do défice será de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), como em 2022, com o objetivo de o reduzir para 3% até 2027.

O ministro da Economia e Finanças recusou-se a dar uma antevisão do novo "escudo tarifário" para gás e eletricidade que será aplicado aos consumidores a partir de janeiro, que o próprio vai apresentar esta tarde com a primeira-ministra, Élisabeth Borne, e a ministra da Transição Energética, Agnès Pannier-Runacher.

Nas suas próprias palavras, haverá um "aumento contido" nas contas de gás e eletricidade, que alguns meios de comunicação social colocaram em 10%.

Le Maire repetiu que, sem o "escudo tarifário", a fatura média de gás das famílias aumentaria em 180 euros por mês e a eletricidade em 120 euros por mês.



MC // CSJ

Lusa/Fim
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