Notícia
França prepara teto para aumento da eletricidade em 2023
"O Governo assumiu as suas responsabilidades ao amortecer o aumento do preço da eletricidade. Sem o mecanismo que pusemos em prática, o aumento não teria sido de 4%, mas de 40%. A nossa iniciativa será idêntica no próximo ano", disse a ministra francesa da Transição Energética.
11 de Setembro de 2022 às 15:40
A ministra francesa da Transição Energética adiantou hoje que o executivo está a preparar um novo teto para o aumento do preço da eletricidade em 2023. Em 2022, o máximo foi fixado em 4%.
"O Governo assumiu as suas responsabilidades ao amortecer o aumento do preço da eletricidade. Sem o mecanismo que pusemos em prática, o aumento não teria sido de 4%, mas de 40%. A nossa iniciativa será idêntica no próximo ano", disse Agnés Pannier-Runacher, em entrevista à rádio RTL.
A ministra referiu que "nos próximos dias" serão reveladas novidades sobre o novo limite, acrescentando que a medida está a ser elaborada em concertação com o ministro da Economia, Bruno Le Maire, e a primeira-ministra, Elisabeth Borne.
Agnés Pannier-Runacher esclareceu ainda que o limite de preços será compensado com novas receitas, de modo a manter a meta de défice em 5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023.
A governante também abordou a questão dos reatores nucleares avariados, cerca de metade dos 56 que o país dispõe, esperando que a maioria seja reaberta.
Já a nível europeu, a ministra garantiu ser a favor de pedir uma contribuição aos produtores energéticos, defendendo que os seus custos "praticamente não mudaram", apesar de o preço ao consumidor ter disparado.
"O Governo assumiu as suas responsabilidades ao amortecer o aumento do preço da eletricidade. Sem o mecanismo que pusemos em prática, o aumento não teria sido de 4%, mas de 40%. A nossa iniciativa será idêntica no próximo ano", disse Agnés Pannier-Runacher, em entrevista à rádio RTL.
Agnés Pannier-Runacher esclareceu ainda que o limite de preços será compensado com novas receitas, de modo a manter a meta de défice em 5% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023.
A governante também abordou a questão dos reatores nucleares avariados, cerca de metade dos 56 que o país dispõe, esperando que a maioria seja reaberta.
Já a nível europeu, a ministra garantiu ser a favor de pedir uma contribuição aos produtores energéticos, defendendo que os seus custos "praticamente não mudaram", apesar de o preço ao consumidor ter disparado.