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PSI ignora crise política e segue ganhos europeus. Mota-Engil e BCP impulsionam
O banco e e a construtora recuperaram das perdas anteriores e impulsionaram o índice depois da queda do Governo, numa sessão europeia positiva devido às perspetivas de tréguas na Ucrânia.
A bolsa de Lisboa fechou com ganhos esta quarta-feira, acompanhando as subidas das principais praças europeias, apesar da crise política nacional, que culminou no chumbo de uma moção de confiança e na queda do Governo na terça-feira.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,36% para 6.763,06 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde, numa sessão europeia em que as perspetivas de um cessar-fogo na Ucrânia suplantaram os receios sobre o impacto da guerra comercial iniciada pelos EUA.
A Mota-Engil e o BCP corrigiram as quedas das sessões anteriores, liderando as subidas do PSI. A construtora ganhou 4,31% para 3,198 euros, enquanto o banco subiu 3,60% para 0,5408 euros.
A Galp também contribuiu para as subidas do índice, ao subir 0,89% para 14,73 euros, enquanto o petróleo segue com ganhos robustos nos mercados internacionais.
Já o retalho dividiu-se entre os ganhos da Sonae SGPS, que subiu 0,99% para 1,018 euros, e as perdas da Jerónimo Martins, que desceu 1,28% para 20,00 euros.
Do lado das perdas, destaque para o grupo EDP, penalizado por mais cortes do "target", desta feita pelo Bernstein e o HSBC. A EDP Renováveis desceu 2,25% para 8,47 euros e a EDP recuou 2,68% para 3,085 euros.
Contudo, foi a Nos a liderar as perdas, caindo 2,80% para 4,35 euros, depois de o Barclays ter subido o preço-alvo, mas revelado perspetivas menos otimistas para os resultados da telecom este ano.