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OE 2006: Sócrates lamenta não poder agradar a todos
O primeiro-ministro José Sócrates fez hoje o primeiro comentário depois da apresentação da Proposta do Orçamento do Estado para 2006, afirmando que é um Orçamento de verdade. Acerca das criticas das autarquias e dos Açores, Sócrates lamentou não poder agr
O primeiro-ministro José Sócrates fez hoje o primeiro comentário depois da apresentação da Proposta do Orçamento do Estado para 2006, afirmando que é um Orçamento de verdade. Acerca das criticas das autarquias e dos Açores, Sócrates lamentou não poder agradar a todos.
«É um orçamento de verdade», que não tem cortes cegos e que define três prioridades políticas: ciência e tecnologia, educação e combate à pobreza, principalmente juntos dos mais idosos.
Relativamente às críticas dos Açores e Câmaras Municipais, Sócrates afirmou que «lamento não poder agradar a todos». Afirmou que a contenção orçamental é para todos e o Estado tem que fazer aquilo que deve.
O líder do PS/Açores admitiu que os deputados socialistas eleitos pelo arquipélago à Assembleia da República deverão abster-se ou votar contra o Orçamento de Estado, caso se mantenham as transferências previstas para as ilhas.
Os autarcas também já criticaram a proposta, pois o Governo manteve inalteradas as transferências do Orçamento para as administrações locais e regionais.
As declarações do primeiro-ministro foram proferidas à margem da visita aos dois últimos troços inaugurados da Metro do porto, e já depois de ter inaugurado a nova aerogare do aeroporto.