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Obras concluídas crescem 5,5% e licenciamento cai 15,4% em 2008 no País

O número total de edifícios licenciados em 2008 em Portugal, que foi de 38.551 (correspondentes a 57.820 fogos), caiu 15,4% face ao ano anterior, ao passo que as obras concluídas aumentaram 5,5% no mesmo período, segundo os dados das estatísticas da construção e habitação 2008, a disponibilizar nos próximos dias no portal de estatísticas oficiais do INE.

15 de Julho de 2009 às 11:32
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O número total de edifícios licenciados em 2008 em Portugal, que foi de 38.551 (correspondentes a 57.820 fogos), caiu 15,4% face ao ano anterior, ao passo que as obras concluídas aumentaram 5,5% no mesmo período, segundo os dados das estatísticas da construção e habitação – 2008, a disponibilizar nos próximos dias no portal de estatísticas oficiais do INE.

“Quando analisados os edifícios destinados a construções novas para habitação familiar, as variações situam-se em -21,3% para edifícios licenciados e +5,3% no que respeita a obras concluídas”, refere o comunicado divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística.

O total de fogos reabilitados no ano passado a nível nacional apresenta um acréscimo de 16,1% face a 2007, traduzindo-se no aumento de cerca de 1,3 pontos percentuais do seu peso face ao total de fogos concluídos, segundo o INE.

Entre as principais conclusões, o INE destaca que na última década (1998-2008), o número de edifícios de habitação familiar clássica cresceu 12% e o número de fogos aumentou 19,6%. Face ao último recenseamento da habitação (2001), o número médio de habitantes por fogo diminuiu cerca de 8%, de 2,02 para 1,86, e o número de fogos por edifício cresceu 3,8% (de 1,6 para 1,66).

Além disso, o INE salienta que em 2008 foram concluídos 53.600 edifícios, correspondendo a 91.506 fogos. Cerca de 17,1% dos edifícios concluídos no ano passado foram objecto de alterações e ampliações, o que representa um crescimento de 0,1 pontos percentuais face a 2007 (17%).

“Entre 2001 e 2008, os edifícios licenciados em construções novas para habitação familiar viram o seu peso diminuir em cerca de 11,1 pontos percentuais, evidenciando o peso crescente da reabilitação do edificado”, refere o comunicado do INE.

O sector privado é responsável por cerca de 98,6% do número total de edifícios concluídos em 2008. As moradias concluídas em 2008 demoraram, em média, cerca de 26 meses a serem construídas. Quanto aos edifícios de apartamentos, o prazo médio de execução rondou os 25 meses.

No que diz respeito ao parque habitacional português, no ano passado este estimava-se em 3,4 milhões de edifícios e 5,7 milhões de fogos, o que corresponde a aumentos de 0,1% e 1,6%, respectivamente, face a 2007.

Em termos do número de edifícios, a região do Norte é dominante: 35% do parque habitacional existente no país situa-se nesta região. O Centro, por seu lado, representa 31,2% do total de edifícios, enquanto que à região de Lisboa corresponde uma proporção de 12,5%. As restantes regiões representam, em conjunto, menos de 1/4 (cerca de 21,3%) do total de edifícios existentes em Portugal, sublinha o INE.

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